JPP diz não ter "política expansionista nacional" como primeiro objetivo
O secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, disse esta terça-feira que o partido não tem uma "política expansionista nacional" como primeiro objetivo, mas destacou as candidaturas nos concelhos da Maia e Gondomar como parte da sua afirmação.
"O JPP é um partido nacional de afirmação regional", disse, vincando que "o primeiro objetivo é a expansão territorial na Região Autónoma da Madeira".
Élvio Sousa falava no âmbito de uma ação de campanha do Juntos Pelo Povo (JPP) no arranque oficial da campanha para as autárquicas de 12 de outubro, no centro do Funchal, na qual o partido apresentou a equipa e os objetivos da candidatura, encabeçada por Fátima Aveiro.
O partido, que começou como um movimento de cidadãos no município de Santa Cruz, na Madeira, e hoje é o maior partido da oposição regional, com 11 deputados na Assembleia Legislativa, e tem representação na Assembleia da República, candidata-se às autárquicas em dez municípios, oito na Madeira e dois no distrito do Porto -- Maia e Gondomar.
"Não temos, no imediato, uma política expansionista nacional como primeiro objetivo", assegurou Élvio Sousa, também candidato à Assembleia Municipal do Funchal, vincando que "o crescimento do partido passa pela escolha de homens e mulheres livres, independentes, filiados, não filiados, que possam constituir uma frente cívica de alternativa ao PSD", partido que governa a região autónoma desde 1976.
O secretário-geral do JPP considerou o crescimento do partido passa por "ter paciência e tempo", mas também por eleger cidadãos para os órgãos municipais.
"Como concorremos nestes municípios, é um ponto de partida para afirmação do JPP ao nível local e municipal", disse, para logo acrescentar: "O JPP já não é um partido de Santa Cruz. É um partido regional."
Além de Gondomar e Maia, o Juntos Pelo Povo apresenta listas individuais em oito dos 11 concelhos madeirenses, nomeadamente Funchal, Calheta, Câmara de Lobos, Machico, Ponta do Sol, Porto Moniz, Ribeira Brava e Santa Cruz, onde lidera a autarquia desde 2013.
O partido só não concorre em Santana, São Vicente e no Ponto Santo, mas neste concelho apoia o movimento UNE - Una Nova Esperança.