Mais ambulâncias no INEM e camas nos hospitais para enfrentar pico da gripe

Interrupção das cirurgias programadas, reforço de camas e aumento de ambulâncias fazem parte das medidas que a ministra da Saúde anunciou para fazer face ao pico da gripe.

Paulo Alexandre Amaral - RTP /
Foto: Manuel de Almeida - Lusa

A ministra da Saúde anunciou esta segunda-feira uma série de medidas para fazer face ao pico de gripe no Serviço Nacional de Saúde. Ana Paula Martins apontou a Direção Executiva como responsável pela coordenação entre as várias unidades de saúde.

As indicações do Ministério incluem ordem de interrupção das cirurgias programadas, à exceção das oncológicas e de urgência, sempre que os serviços de urgência ficarem sobrecarregados com situações de gripe.
Telejornal | 8 de dezembro de 2025

Deve haver ainda um reforço de camas, em princípio na Região de Lisboa e Vale do Tejo, por norma a mais afetada por essa falta, com a Santa Casa da Misericórdia a disponibilizar nas próximas semanas de um total de mais 180 camas, 27 camas sociais, 112 de apoio a internamento hospitalar e outras 50 para as diversas situações.O INEM, nesta região, também está a aumentar a capacidade de resposta com o aumento de ambulâncias disponíveis e aumento do horário dos centros de atendimento clínico.

É ainda deixado um apelo para que a população colabore nesta fase crítica reforçando a sua imunidade através da vacinação. Para já, segundo os números avançados pela ministra, haverá quase 2,3 milhões de pessoas vacinadas.

"Posso assegurar que as nossas instituições estão preparadas e articuladas, desde os hospitais e centros de saúde ao INEM, à Direção-Geral da Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde, Dr. Ricardo Jorge, e à Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, para dar a melhor resposta possível aos portugueses, desde a prevenção até ao tratamento", disse Ana Paula Martins.

A ministra da Saúde lembra ainda que o "impacto [da atividade gripal] será mais intenso nas próximas semanas", alertando que, tendo a época gripal começado um mês antes do habitual, poderá haver o aumento do risco em grupos mais sensíveis como são os idosos e os doentes crónicos.

Pediu assim que as pessoas usem também máscara em espaços fechados e que se protejam do frio.
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