País
Mais de 1.100 operacionais combatem as chamas em Castelo Branco e Proença-a-Nova
Mais de 1.100 operacionais combatem o incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco. As chamas avançam também em Proença-a-Nova.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 18h50 estavam 1.171 operacionais no terreno, apoiados por 405 meios terrestres e 11 meios aéreos.
Segundo informação dada à agência Lusa pelo capitão Marco Ferreira, do Comando Territorial de Castelo Branco da GNR, às 17h55, o IC8 estava interdito ao trânsito entre o nó Proença Sul e o nó da Pedra do Altar.
"A alternativa faz-se pela Estrada Nacional 241, entre Proença-a-Nova e Perdigão", disse.
A Estrada Nacional 233 está também interdita ao trânsito entre a catraia Cimeira e a Cerejeira, sendo que nesta estrada não existe via alternativa.
Ao início da tarde, as chamas começavam a aproximar-se de habitações. O aumento da temperatura está a complicar as operações de combate ao incêndio.
c/ Lusa
O fogo deflagrou na sexta-feira pelas 15h00 na localidade do Carrascal, em Castelo Branco, estando também a progredir no concelho vizinho de Proença-a-Nova.
A GNR adiantou este sábado que várias estradas foram cortadas ao trânsito em Proença-a-Nova.
"A alternativa faz-se pela Estrada Nacional 241, entre Proença-a-Nova e Perdigão", disse.
A Estrada Nacional 233 está também interdita ao trânsito entre a catraia Cimeira e a Cerejeira, sendo que nesta estrada não existe via alternativa.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), há já seis mil hectares de área ardida.
No briefing ao início da tarde, o segundo comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, assumia as dificuldades no combate às chamas, dado que o incêndio se desenvolve numa zona de difícil acesso.
As autoridades locais aguardam a chegada de equipas de reforço de Lisboa. "Está a chegar uma companhia de Lisboa composta por quatro grupos de combate e estamos a aguardar a chegada de outros seis grupos de combate", disse Jody Rato.
A Proteção Civil apela à população para que evite circular nas zonas limítrofes ao incêndio e evitar comportamentos de risco.