Foto: António Antunes - RTP
Movimentos de extrema-direita convocaram concentração para o Martim Moniz, uma manifestação proibida pela Câmara de Lisboa depois do parecer negativo dado pela PSP. O ex-juiz Fonseca e Castro, líder do Ergue-te, foi detido pela polícia, algemado e levado para a esquadra.
Antes da detenção, a PSP avisou o ex-juiz de que estava a incorrer num crime de desobediência. Momentos depois Fonseca e Castro acabou por se entregar, criando momentos de tensão, o que exigiu a intervenção do dispositivo policial para conter a agitação.
Mais de uma centena de apoiantes de grupos de extrema-direita como o Habeas Corpus e o 1143 gritaram: "prendem um, prendem todos".
A seguir à detenção do líder do Ergue-te, a PSP deteve um outro homem por "resistência e coação", disse à Lusa fonte da PSP, acrescentando que ambos foram levados para a esquadra.
Depois de a Praça do Martim Moniz ter sido ocupada, desde as 15:00, por manifestantes contra a iniciativa da extrema-direita, o partido Ergue-te decidiu fazer a concentração num local próximo, no Lardo de São Domingos, no Rossio, com o apoio do movimento Habeas Corpus, bem como do grupo de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado, que acabou também detido, já depois de Fonseca e Castro.
A seguir à detenção do líder do Ergue-te, a PSP deteve um outro homem por "resistência e coação", disse à Lusa fonte da PSP, acrescentando que ambos foram levados para a esquadra.
Depois de a Praça do Martim Moniz ter sido ocupada, desde as 15:00, por manifestantes contra a iniciativa da extrema-direita, o partido Ergue-te decidiu fazer a concentração num local próximo, no Lardo de São Domingos, no Rossio, com o apoio do movimento Habeas Corpus, bem como do grupo de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado, que acabou também detido, já depois de Fonseca e Castro.
Aquando a detenção do presidente do Ergue-te, que disse que se entregou à polícia "em nome da liberdade", os apoiantes de movimentos da extremistas exaltaram-se e o forte dispositivo da PSP, inclusive das Equipas de Intervenção Rápida, teve de intervir, com a utilização da força, registando-se momentos de alguma violência física.
Durante a concentração, os apoiantes da extrema-direita insultaram jornalistas e também o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), que não deu aval à manifestação, após parecer negativo da PSP.
Inicialmente, o Ergue-te e o movimento Habeas Corpus, com o apoio do grupo de extrema-direita 1143, anunciaram uma manifestação com "porco no espeto" no Martim Moniz, a partir das 15:00 desta sexta-feira, feriado do dia 25 de Abril de 1974 - Revolução dos Cravos.
c/ Lusa