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COVID-19
Marcelo propõe-se "fixar horizonte para portugueses saberem com que contar em dezembro"
O Presidente da República sustentou esta sexta-feira ser necessário medir os efeitos das novas restrições aprovadas pelo Governo, sob o estado de emergência. Quanto à renovação deste quadro, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu uma clarificação para depois das reuniões da próxima semana com os partidos.
Foto: Paulo Novais - Lusa
"Portanto, ver como gerir essa realidade e eu penso que isso estará nas conversas com os partidos, estará na audiência que eu darei ao primeiro-ministro, estará na posição do Governo, estará nas nossas cabeças para, em tempo oportuno - e com tempo -, os portugueses irem sabendo aquilo que se está a refletir sobre o Natal e o fim do ano", acrescentou.
À margem de um encontro, no Luso, com empresários do turismo e da restauração do Centro, Marcelo Rebelo de Sousa apontou o facto de a recuperação, naquela região, ter sido "pequena".
Face ao "panorama da pandemia" e ao "alastramento do número de municípios com um número de casos que apontam para um risco maior", a situação, prosseguiu, tende a agravar-se.
Questionado pelos jornalistas sobre a transição de poder nos Açores, o Presidente elogiou o processo, sem querer pronunciar-se diretamente sobre a natureza do acordo regional que juntou PSD e Chega.
"Constitucionalmente, penso que não há nada a apontar ao senhor representante da República nos Açores", afirmou, para sublinhar que "uma coisa é ter de" viabilizar uma solução governativa, "outra é "gostar" da fórmula encontrada.