Margem Sul com inundações mas sem registo de situações alarmantes

Barreiro, Setúbal 18 Fev (Lusa) - O mau tempo que se faz sentir desde a madrugada de hoje tem causado problemas em vários concelhos da Margem Sul, apesar de não existir até ao momento nenhum ocorrência alarmante.

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Um fonte dos Bombeiros Voluntários do Montijo afirmou à Lusa que as viaturas estão na rua a ocorrer a diversos pedidos mas que não existe nenhuma situação de grande registo.

"Existem várias situações de inundações, mas a grande parte em locais do domínio privado, como garagens subterrâneas ou poços de elevadores. Na zona ribeirinha do Montijo tivemos uma casa afectada mas nada de grande registo. Continuamos na rua e estamos a tentar colmatar as várias ocorrências", explicou.

O concelho do Barreiro, cuja área se divide por duas corporações, os bombeiros Voluntários do Barreiro e os Bombeiros Sul e Sueste, a zona mais preocupante é a freguesia de Santo António da Charneca.

"Temos as viaturas todas na rua e a zona mais problemática é a da Santo António da Charneca, onde estão localizados os nossos meios. Os carros ainda estão no local e por isso não existem relatórios das ocorrências, mas penso que não se trata de nada de alarmante", disse fonte dos Bombeiros Sul e Sueste.

Na área de intervenção dos Bombeiros Voluntários do Barreiro, uma fonte da corporação explicou que "não existem ocorrências de grande significado", confirmando que os maiores problemas do concelho se estão a sentir em Santo António da Charneca.

Uma fonte dos Bombeiros Voluntários da Moita afirmou que só mais tarde é que poderá ser feito um balanço do mau tempo, mas adiantou que existem "muitas inundações e cheias" e que os responsáveis estão todos no exterior pois a situação "está complicada".

A Lusa contactou também os Bombeiros Voluntários de Alcochete, que devido às ocorrências e ao avolumar de chamadas telefónicas se recusaram amavelmente a prestar declarações.

Nas lojas da estação de comboios do Pinhal Novo, que se situam por baixo da linha, foram os proprietários que entreviram para evitar que a água entrasse nos seus estabelecimentos, pois os Bombeiros e a REFER não compareceram no local.

"A estação está cheia e agora tem menos devido à água que os proprietários tiraram do local, para evitar que entrasse nas suas lojas. Os bombeiros foram chamados mas defenderam que devido às muitas ocorrências não podiam vir e a REFER também foi contactada mas não apareceu ninguém, o que é estranho para um local onde passam muitas pessoas diariamente", disse à Lusa uma fonte no local.

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