McCann negam "censura ou benefício indevido" na proibição do livro de Gonçalo Amaral

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Lisboa, 22 Dez (Lusa) - Kate e Gerry McCann rejeitaram hoje que a providência cautelar de proibição da venda do livro "Maddie - A Verdade da Mentira", da autoria do ex-inspector da PJ Gonçalo Amaral, seja "censura ou benefício indevido".

Em comunicado enviado à agência Lusa, os pais da menina inglesa Madeleine McCann, desaparecida em 2007 no Algarve, defendem que a injunção, que começa a ser julgada de 12 a 14 de Janeiro, na 7.ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, é "apenas resultado da ponderação livre das regras democráticas e de direitos fundamentais" a que, ressalvam, estão sujeitos o casal e o autor do livro.

"A decisão cautelar de apreensão do livro tem já duas chancelas judiciais e pode e deve ser divulgada, por interessar a todos os cidadãos que, em nome da liberdade de expressão, correm o risco de vir a ser publicamente acusados para a vida, depois de terem sido inocentados pelos tribunais", referem Kate e Gerry McCann.

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