O Sindicato dos Médicos da Zona Sul apresentou uma providência cautelar contra o fecho das instalações para atendimento exclusivo de pacientes sob suspeita de terem Covid, que agora são recebidos nos centros de saúde de Almada e do Seixal, criando uma situação de "grande risco" para a população.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul contesta o encerramento das instalações independentes onde eram atendidos em exclusivo doentes com problemas respiratórios.
A Direção do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal determinou que estes utentes deveriam passar a ser observados nos centros de saúde, o que, de acordo com o sindicato, implica que pessoas potencialmente infetadas com o coronavírus partilhem a mesma sala de espera e os mesmos elevadores que todos os outros utentes.
O presidente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul fala em incumprimento das normas da Direção-Geral da Saúde e garante que a situação sanitária é preocupante. João Marques Proença diz que depois de várias tentativas para reverter a situação, a resposta foi sempre a mesma: os circuitos foram extintos devido ao número reduzido de novos casos de Covid-19 na zona do Seixal.
Por isso, o sindicato avança com uma providência cautelar para que os doentes com problemas respiratórios voltem a ser observados em instalações independentes e não nos centros de saúde.
