Habitações ameaçadas em Ponte da Barca. Bombeiros querem incêndio dominado nas próximas horas

O incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca esteve durante a tarde a ser combatido por nove meios aéreos, quatro espanhóis e cinco portugueses. Ao início da manhã, duas povoações (Froufe e Ermida) estavam na linha da frente. As chamas aumentaram de intensidade e estavam ao final da tarde a ameaçar habitações.

RTP /

Ao início da tarde, numa atualização do ponto da situação, a Autoridade de Proteção Civil confirmava “duas frentes ativas”, nas quais “há muita dificuldade em meter meios terrestres por falta de acessos”.

Por volta das 12h00, estavam cerca de 85 veículos, 269 operacionais, 13 meios aéreos, sendo quatro deles meios espanhóis. Na altura não havia populações afetadas, mas ao final da tarde já se dava conta da ameaça às habitações.

Cerca das 19H00, eram já 300 os bombeiros no terreno, apoiados por centena e meia de viaturas. Entretanto, três meios aéreos espanhóis tiveram de regressar a Espanha devido a um incêndio no país vizinho.

As autoridades ainda estão a investigar as causas deste incêndio.
 
Marco Domingos, comandante da Proteção Civil de Viana do Castelo, avançou à RTP que nas duas povoações estão equipas a controlar a situação e que, para já, ainda não é necessário retirar a população das suas habitações.
Os meios aéreos espanhóis estão a colaborar no âmbito do protocolo de cooperação transfronteiriça. Marco Domingos não confirma se o Governo já solicitou apoio à Europa para combater o incêndio que lavra desde sábado. 

A meio da manhã, os idosos residentes em Ermida foram retirados das suas habitações, como constatou a reportagem da RTP, numa altura em que as chamas estavam a cerca de 500 metros de algumas casas da povoação.
O vento forte está a dificultar o combate às chamas, que já destruíram várias infraestruturas agropecuárias.



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