Milhares pessoas em Gondomar no funeral agente Paulo Alves

Milhares de pessoas participaram hoje em Gondomar no funeral do agente da PSP Paulo Alves, morto em serviço na Amadora, numa cerimónia que contou com a presença do ministro António Costa, em representação do Governo e do Presidente da República.

Agência LUSA /

As cerimónias fúnebres foram participadas por centenas de agentes da PSP e da GNR de vários pontos do país, que se deslocaram à igreja de Baguim do Monte para prestar uma última homenagem ao colega, de 23 anos, morto a tiro domingo por um homem que pretendia identificar e que acabou por ser detido segunda-feira pelas autoridades.

Vários amigos e familiares do jovem agente presenciaram também, visivelmente comovidos, as cerimónias, que decorreram durante toda a tarde.

Esteve também presente o governador civil do Porto, Manuel Moreira, e o autarca Valentim Loureiro, que representou a Câmara de Gondomar.

Entre as autoridades presentes estiveram igualmente o comandante da esquadra da PSP da Mina, da divisão da Amadora, onde o agente prestava serviço há seis meses, o comandante do Comando Metropolitano do Porto, o director da Polícia Judiciária e várias associações representantes das forças policiais.

Paulo Jorge de Oliveira Alves, de 23 anos, natural de Vale Ferreiros, Rio Tinto, foi morto a tiro domingo, juntamente com o agente Carlos Abrantes, cujo funeral decorreu também hoje, na Guarda.

A morte dos dois agentes eleva para seis o número de polícias abatidos em serviço nos últimos seis anos, quatro dos quais na zona da Amadora.

O ministro da Administração Interna, que não quis prestar declarações no final das cerimónias fúnebres, afirmou durante a manhã que quer ouvir a direcção nacional da PSP e as associações representativas dos profissionais de polícia, antes de tomar decisões em matéria de segurança.

António Costa reiterou ainda que na próxima semana irá ter reuniões de trabalho com a direcção das forças de segurança, Organizações Não Governamentais (ONG+s) e com as associações do sector.

As associações representativas dos profissionais de polícia realizaram hoje uma vigília e uma margem silenciosa em Lisboa, em homenagem aos dois polícias mortos.

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