A notícia foi veiculada pelo diário Le Fígaro e dava conta de uma lista de 30 países auditados pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) que alegadamente não ofereciam condições de segurança aeronáutica, entre os quais Portugal.

O Le Fígaro citava ainda a companhia portuguesa Aerocondor numa lista de 37 empresas que tinham registado incidentes este ano, estando a maioria incluída nas listas negras de França, Bélgica, Suíça e Grã-Bretanha.

O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) desmentiu já a listagem relativa aos países sem condições de segurança e o presidente da Aerocondor mostrou-se igualmente indignado com a notícia que apelidou de "maldosa".

O MOPTC garante igualmente, num comunicado, que "Portugal cumpre todas as regras internacionais em matéria de segurança aérea" e refere que solicitou ao INAC "as necessárias diligências por forma a repor a verdade e salvaguarda do bom nome de Portugal".

O comunicado adianta ainda que Portugal é auditado não só pela OACI, mas também por outras entidades competentes (Joint Aviation Authorities, Federal Aviation e Administration e Comissão Europeia), tendo sido considerado "que o sector aeronáutico em Portugal apresenta elevados padrões de segurança".