País
Ministério mantém Gardasil como vacina contra cancro do colo do útero
O Governo terá decidido manter no Plano Nacional de Vacinação a vacina da marca Gardasil contra o cancro do cólo do útero. Após uma polémica espoletada com a possibilidade de uma diferença de custos poder levar à mudança para a marca Cervarix, o laboratório responsável pela produção da Gardasil baixou o preço da vacina que já está a ser administrada às jovens portuguesas desde Outubro passado.
A Gardasil, que desde Outubro de 2008 terá sido administrada a 55 mil adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV) responsável por 70 por cento dos cancros do colo do útero, deverá assim continuar a ser a vacina escolhida pelo Ministério da Saúde.
A Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela produção da Gardasil, baixou o preço por unidade de 55 para 41 euros, enquanto que a GlaxoSmithKline, responsável pela vacina concorrente, subiu acrescentou 40 cêntimos aos 39,90 euros inicialmente propostos em concurso.
Ministério da Saúde poupa quatro milhões de euros com renegociação
No passado domingo, era avançada a hipótese de alteração de marcas na escolha da vacinação de jovens contra o HPV devido à diferença de custos entre a Gardasil e a Cervarix, o que desde logo mereceu a discordância dos especialistas.
Os técnicos de saúde contestaram então uma alteração de marcas, uma vez que a vacina alternativa não oferecia uma protecção tão abrangente como a que já estava a ser utilizada.
Enquanto que a Gardasil protege contra quatro estirpes, as duas mais perigosas e que estão na origem do cancro e também relativamente àquelas que provocam verrugas, a Cervarix apenas protegia contra as duas primeiras estirpes. O Governo sublinhava então que apenas assumiu a protecção contra o vírus na ameaça do cancro, sendo a restante prevenção encarada como um extra que poderia sair do plano de vacinação.
Com a renegociação, depois de esta semana os laboratórios terem apresentado nova tabela de preços, o Ministério da Saúde deverá poupar mais de quatro milhões de euros.
Renegociação apenas contemplou preços, critérios técnicos mantêm-se
De acordo com fontes ligadas ao processo, esta segunda negociação prevê a aquisição de 302.460 doses, num orçamento superior a 16,6 milhões de euros. O Ministério da Saúde garante por outro lado que o regresso anual à mesa das negociações diz apenas respeito à renegociação de preços sem qualquer alteração nos critérios clínicos.
O ministério explicava na segunda-feira que o concurso realizado em 2008 é válido por três anos e "implica que, anualmente, haja nova consulta às empresas produtoras, com o objectivo de renegociar os preços, uma vez que cabe ao Ministério da Saúde gerir o melhor possível os dinheiros públicos".
A vacinação incluiu em 2008 as jovens nascidas em 1995. Este ano, deverão receber a vacina raparigas nascidas em 1996 e, em 2010, as que nasceram em 1997. Entre 2009 e 2011, está previsto vacinar as adolescentes que tenham 17 anos.
A Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela produção da Gardasil, baixou o preço por unidade de 55 para 41 euros, enquanto que a GlaxoSmithKline, responsável pela vacina concorrente, subiu acrescentou 40 cêntimos aos 39,90 euros inicialmente propostos em concurso.
Ministério da Saúde poupa quatro milhões de euros com renegociação
No passado domingo, era avançada a hipótese de alteração de marcas na escolha da vacinação de jovens contra o HPV devido à diferença de custos entre a Gardasil e a Cervarix, o que desde logo mereceu a discordância dos especialistas.
Os técnicos de saúde contestaram então uma alteração de marcas, uma vez que a vacina alternativa não oferecia uma protecção tão abrangente como a que já estava a ser utilizada.
Enquanto que a Gardasil protege contra quatro estirpes, as duas mais perigosas e que estão na origem do cancro e também relativamente àquelas que provocam verrugas, a Cervarix apenas protegia contra as duas primeiras estirpes. O Governo sublinhava então que apenas assumiu a protecção contra o vírus na ameaça do cancro, sendo a restante prevenção encarada como um extra que poderia sair do plano de vacinação.
Com a renegociação, depois de esta semana os laboratórios terem apresentado nova tabela de preços, o Ministério da Saúde deverá poupar mais de quatro milhões de euros.
Renegociação apenas contemplou preços, critérios técnicos mantêm-se
De acordo com fontes ligadas ao processo, esta segunda negociação prevê a aquisição de 302.460 doses, num orçamento superior a 16,6 milhões de euros. O Ministério da Saúde garante por outro lado que o regresso anual à mesa das negociações diz apenas respeito à renegociação de preços sem qualquer alteração nos critérios clínicos.
O ministério explicava na segunda-feira que o concurso realizado em 2008 é válido por três anos e "implica que, anualmente, haja nova consulta às empresas produtoras, com o objectivo de renegociar os preços, uma vez que cabe ao Ministério da Saúde gerir o melhor possível os dinheiros públicos".
A vacinação incluiu em 2008 as jovens nascidas em 1995. Este ano, deverão receber a vacina raparigas nascidas em 1996 e, em 2010, as que nasceram em 1997. Entre 2009 e 2011, está previsto vacinar as adolescentes que tenham 17 anos.