País
Ministério Público alerta para burla com cartão Continente
O Ministério Público (MP) alertou esta sexta-feira para uma burla que usa ilicitamente o nome dos supermercados Continente e o respetivo cartão de fidelização, visando obter dados de cartões bancários em troca de uma falsa recompensa por pontos acumulados.
"Foi detetada uma nova campanha de 'phishing' que, utilizando a imagem dos Supermercados Continente, permite aos seus autores obter ilegitimamente dados dos cartões bancários das crédito das vítimas", lê-se numa nota publicada na página do Ministério Público.
O gabinete do cibercrime da PGR informa que as mensagens não são do Continente nem de qualquer entidade ou servidor autorizado a emiti-las, sendo a sua origem invariavelmente de "um número de telefone mascarado, cuja titularidade legitima pertence a um terceiro, desconhecedor deste procedimento criminoso".
Esta campanha de 'phishing' tem como objetivo obter dados de cartões de crédito de vítimas indiscriminadas, e começa com a expedição de mensagens fraudulentas para muitos destinatários.
Nas mensagens é incluída informação para levar o destinatário a acreditar que foram expedidas pelos supermercados Continente, e aliciam a beneficiar de vantagens concedidas a titulares de cartão de fidelização, que estão prestes a expirar, incitando a aceder de imediato ao 'link' facultado, que contém sempre a expressão "cartaocontinente".
Esta campanha de 'phishing' tem como objetivo obter dados de cartões de crédito de vítimas indiscriminadas, e começa com a expedição de mensagens fraudulentas para muitos destinatários.
Nas mensagens é incluída informação para levar o destinatário a acreditar que foram expedidas pelos supermercados Continente, e aliciam a beneficiar de vantagens concedidas a titulares de cartão de fidelização, que estão prestes a expirar, incitando a aceder de imediato ao 'link' facultado, que contém sempre a expressão "cartaocontinente".
Aberta a página fraudulenta, a vítima é informada de que, por ter acumulado pontos no seu cartão de fidelização, pode escolher uma recompensa, tendo para o efeito, apenas, que pagar uma pequena quantia. De seguida, é pedido à vítima que introduza vários dados pessoais, nomeadamente dados do cartão bancário.
O Ministério Público alerta que tais mensagens devem ser ignoradas e apagadas, sem resposta, e caso tenha sido facultado indevidamente dados do cartão, deve ser contactado o banco emissor e cancelado aquele cartão.
(com Lusa)