Ministra da Justiça visita a montagem dos 150 confessionários em Belém

por Lusa
O Parque do Perdão já foi montado em anteriores edições das JMJ Pedro Nunes - Reuters

A ministra da Justiça visita esta quarta-feira a montagem dos 150 confessionários do Parque do Perdão, em Belém, Lisboa, estruturas construídas para a Jornada Mundial da Juventude por reclusos de Paços de Ferreira, Porto e Coimbra, remunerados pela igreja católica.

Os 150 confessionários foram construídos por 150 reclusos, 50 de cada um dos três estabelecimentos prisionais envolvidos, que receberam cada um 80 euros da igreja católica, que forneceu ainda as madeiras e as tintas necessárias ao trabalho.

Segundo o Ministério da Justiça, este trabalho desenvolvido pelos reclusos insere-se numa política de reinserção social, de “capacitação profissional, do trabalho e da interação com a comunidade para o sucesso da integração no regresso à vida ativa”.

Para além da ministra Catarina Sarmento e Castro, integram também a visita o Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, e o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 e coordenador-geral, Américo Aguiar, bispo-auxiliar de Lisboa.

Durante as Jornadas em cada confessionário, e em diferentes idiomas, estará disponível um sacerdote para acolher e escutar os jovens peregrinos, convidando-os a fazer a experiência do amor e da misericórdia de Deus através do sacramento da Reconciliação.

Os confessionários integram um espaço designado por Parque do Perdão também ele inserido numa área mais vasta a “Cidade da Alegria”, nome do lugar que juntará a Feira Vocacional e o Parque do Perdão na JMJ Lisboa 2023.

A Feira Vocacional é o local onde os jovens peregrinos podem entrar em contacto com diversos movimentos, associações, comunidades, ordens religiosas e projetos de cariz social.

No Parque do Perdão os peregrinos podem fazer um encontro com o Cristo Misericordioso através do Sacramento da Reconciliação.

No seu todo a Cidade da Alegria é lugar de descoberta de Cristo no meio de nós. "Atravessando a cidade, os peregrinos vão encontrar variadas experiências de verdadeira alegria cristã. Os jovens serão provocados a encarar a própria vida e o seu caminho como uma resposta a um Deus que chama cada um pelo nome. Passar pela Cidade da Alegria significa encontrar um Deus vivo que nos convida a experimentar o seu perdão e a sua misericórdia e a dar a vida de forma generosa respondendo aos seus desígnios de amor", segundo a organização do evento.
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