Em declarações à rádio TSF, Vieira da Silva lamentou "profundamente" a morte do jovem e manifestou a "solidariedade" para com "a família e os colegas" do adolescente.

O ministro referiu que as causas do incidente, de que diz desconhecer as razões, estão a ser "averiguadas pela polícia".

O jovem, de 19 anos e natural de São Tomé e Princípe, morreu à chegada ao hospital depois de ter sido esfaqueado no tórax por um elemento de um grupo de adolescentes que entrou, ao princípio da tarde, "de forma abrupta" no Colégio Pina Manique, em Lisboa, forçando os portões e a segurança privada, segundo a direcção da instituição.

O grupo entrou no refeitório, onde na altura almoçavam alunos. A confusão gerou-se na fuga dos estudantes, com o jovem a ser atacado, num dos pátios exteriores, por um membro do grupo que provocou os desacatos.

Já de manhã, dois alunos tinham-se agredido, tendo um deles sofrido ferimentos ligeiros, mas a direcção da Casa Pia não estabeleceu qualquer relação entre este incidente e o ocorrido à tarde, que foi considerado "completamente impensável" e surpreendeu a instituição, que não adiantou que medidas vão ser tomadas para evitar este tipo de situações.

Apesar de reconhecer "certas tensões" no Colégio Pina Manique, a Casa Pia nega episódios recentes de violência, muito embora os comerciantes aleguem que os desacatos são frequentes.

ER.

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