O presidente do PSD e primeiro-ministro admitiu na última noite que será difícil explicar aos portugueses a razão das eleições antecipadas, pelas quais responsabilizou a oposição, mas assegurou que “não vai desistir” e está “para dar e durar”.
Na intervenção inicial do Conselho Nacional do PSD, que foi aberta à comunicação social, Luís Montenegro considerou que a razão principal para as previsíveis eleições antecipadas “é o sucesso do atual Governo e a popularidade do primeiro-ministro”.
“Atacar pessoalmente o primeiro-ministro é apenas um instrumento de um jogo político baixo dos que não querem discutir a realidade do país”, acusou.
Numa reunião muito mais participada do que o habitual e que contou com a presença da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro demissionário deixou um recado à oposição, um dia depois do chumbo da moção de confiança apresentada pelo Governo ao parlamento.
“Se pensam que eu em alguém momento hesitarei em continuar a dar tudo o que tenho a favor do nosso pais e do nosso projeto, não se cansem porque estou aqui para dar e durar”, assegurou.
“Atacar pessoalmente o primeiro-ministro é apenas um instrumento de um jogo político baixo dos que não querem discutir a realidade do país”, acusou.
Numa reunião muito mais participada do que o habitual e que contou com a presença da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro demissionário deixou um recado à oposição, um dia depois do chumbo da moção de confiança apresentada pelo Governo ao parlamento.
“Se pensam que eu em alguém momento hesitarei em continuar a dar tudo o que tenho a favor do nosso pais e do nosso projeto, não se cansem porque estou aqui para dar e durar”, assegurou.
Ataque indireto a Pedro Nuno Santos
No início da sua intervenção de 40 minutos, Montenegro saudou a presença da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite, que há muitos anos não intervinha num Conselho Nacional.
Sem nunca dizer o nome do secretário-geral do PS, o líder do PSD criticou “os políticos que veem muito curto, que veem pouco, que olham pouco para o país”, considerando que estão “a trair o que verdadeiramente é o interesse nacional”.
“O escrutínio e a transparência são importantes, estão garantidos e não faltam instrumentos para os concretizar. Estão a ser abusivamente invocados por aqueles que não têm argumentos para pôr em causa as políticas públicas concretas que o governo está a implementar e que se estão a refletir em mais bem-estar, mais capacidade do país crescer”, considerou.
O primeiro-ministro considerou que os ataque de que tem sido alvo são “apenas a última esperança com que os mais fracos se lançaram para tentar quebrar uma caminhada de afirmação de um país inteiro”.
“Não os conseguimos vencer nos resultados. Vamos tentar vencê-los cortando a cabeça ao governo”, ironizou.
"Europa está atónita"
Montenegro considerou que o ano de governação do PSD/CDS-PP foi “tranquilo” do ponto de vista da estabilidade política e visto “como um exemplo” pela Europa.
“A Europa hoje está atónita com aquilo que está a acontecer a Portugal, mas a Europa, devo dizer-vos, está expectante para ver quão reforçado vai sair o governo de Portugal face à situação política que foi criada”, assegurou.
Sem mencionar diretamente a empresa Spinumviva, no centro da polémica que levou à crise polémica, o líder do PSD voltou a dizer estar de consciência tranquila e que “não deve nada a ninguém”.
“Tomara eu que a política portuguesa estivesse preenchida com tantos e tantos agentes e protagonistas com a independência que eu sempre tive na minha vida até hoje e que vou continuar a ter daqui para a frente”, afirmou, dizendo “não se intimidar mesmo quando todos os limites são ultrapassados”.
Balanço da ação governativa
Montenegro passou depois pelas várias áreas da governação, entre as quais a imigração, na qual defendeu que “o Governo acabou com a bagunça” – e a segurança.
“Nós somos um dos países mais seguros do mundo, mas já fomos mais (…) Há países no norte da Europa, países com prosperidade económica, países com estabilidade social, que têm hoje graves problemas de segurança, porque talvez tenham subestimado alguns sinais e tenham pensado que a segurança é um bem garantido por si. Não é”, alertou.
O primeiro-ministro disse estar convicto que ainda terá “anos de governação” pela frente e assegurou que será destas políticas que pretende falar numa eventual campanha eleitoral.
“Não nos negamos à responsabilidade de discutir o perfil dos protagonistas que vão executar estas políticas e não temos nenhum problema em que as alternativas sejam comparadas”, disse, considerando ter até “vantagem comparativa”.
Montenegro salientou que os seus adversários políticos já não repetem as críticas que lhe fizeram, há um ano, na campanha de que não era um fazedor ou de que poderia não estar à altura do cargo por não ter experiência governativa.
“Afinal o que é que podemos dizer do homem? Vamos dizer que ele está na mão de alguém? Vamos dizer que ele não é independente?’ Não tenham a menor dúvida, do que todos estes intervenientes têm medo é precisamente da minha independência”, declarou.
No início da sua intervenção de 40 minutos, Montenegro saudou a presença da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite, que há muitos anos não intervinha num Conselho Nacional.
Sem nunca dizer o nome do secretário-geral do PS, o líder do PSD criticou “os políticos que veem muito curto, que veem pouco, que olham pouco para o país”, considerando que estão “a trair o que verdadeiramente é o interesse nacional”.
“O escrutínio e a transparência são importantes, estão garantidos e não faltam instrumentos para os concretizar. Estão a ser abusivamente invocados por aqueles que não têm argumentos para pôr em causa as políticas públicas concretas que o governo está a implementar e que se estão a refletir em mais bem-estar, mais capacidade do país crescer”, considerou.
O primeiro-ministro considerou que os ataque de que tem sido alvo são “apenas a última esperança com que os mais fracos se lançaram para tentar quebrar uma caminhada de afirmação de um país inteiro”.
“Não os conseguimos vencer nos resultados. Vamos tentar vencê-los cortando a cabeça ao governo”, ironizou.
"Europa está atónita"
Montenegro considerou que o ano de governação do PSD/CDS-PP foi “tranquilo” do ponto de vista da estabilidade política e visto “como um exemplo” pela Europa.
“A Europa hoje está atónita com aquilo que está a acontecer a Portugal, mas a Europa, devo dizer-vos, está expectante para ver quão reforçado vai sair o governo de Portugal face à situação política que foi criada”, assegurou.
Sem mencionar diretamente a empresa Spinumviva, no centro da polémica que levou à crise polémica, o líder do PSD voltou a dizer estar de consciência tranquila e que “não deve nada a ninguém”.
“Tomara eu que a política portuguesa estivesse preenchida com tantos e tantos agentes e protagonistas com a independência que eu sempre tive na minha vida até hoje e que vou continuar a ter daqui para a frente”, afirmou, dizendo “não se intimidar mesmo quando todos os limites são ultrapassados”.
Balanço da ação governativa
Montenegro passou depois pelas várias áreas da governação, entre as quais a imigração, na qual defendeu que “o Governo acabou com a bagunça” – e a segurança.
“Nós somos um dos países mais seguros do mundo, mas já fomos mais (…) Há países no norte da Europa, países com prosperidade económica, países com estabilidade social, que têm hoje graves problemas de segurança, porque talvez tenham subestimado alguns sinais e tenham pensado que a segurança é um bem garantido por si. Não é”, alertou.
O primeiro-ministro disse estar convicto que ainda terá “anos de governação” pela frente e assegurou que será destas políticas que pretende falar numa eventual campanha eleitoral.
“Não nos negamos à responsabilidade de discutir o perfil dos protagonistas que vão executar estas políticas e não temos nenhum problema em que as alternativas sejam comparadas”, disse, considerando ter até “vantagem comparativa”.
Montenegro salientou que os seus adversários políticos já não repetem as críticas que lhe fizeram, há um ano, na campanha de que não era um fazedor ou de que poderia não estar à altura do cargo por não ter experiência governativa.
“Afinal o que é que podemos dizer do homem? Vamos dizer que ele está na mão de alguém? Vamos dizer que ele não é independente?’ Não tenham a menor dúvida, do que todos estes intervenientes têm medo é precisamente da minha independência”, declarou.