Última Hora
Zelensky revela plano de paz de 20 pontos revisto com Estados Unidos

Morreu “Amália” a lontra marinha do Oceanário de Lisboa

A lontra marinha “Amália”, um dos habitantes mais carismáticos do Oceanário de Lisboa, morreu nesta madrugada de quinta-feira, 12 de dezembro de 2013. Este desfecho era esperado pela sua idade avançada, tal como aconteceu com a lontra macho “Eusébio”, há três anos atrás.

RTP /
"Amália" chegou a Lisboa há 16 anos Abílio Leitão/Oceanário de Lisboa

A “Amália” era proveniente do Alasca. Chegou ao Oceanário há 16 anos, já em idade adulta, foi vista e admirada por mais de 17 milhões de pessoas de todo o mundo.

Esta lontra marinha foi embaixadora da sua espécie e da conservação dos oceanos. Foi ainda protagonista de milhares de fotografias, de diversos programas educativos, visitas guiadas, documentários e artigos.

Segundo a Curadora do Oceanário de Lisboa, Núria Baylina, “(…) pela sua idade avançada observávamos já sinais de envelhecimento natural. Sabemos que, em média, as lontras marinhas podem viver cerca de 20 anos e pelas nossas estimativas esta já teria ultrapassado essa idade”.

Acrescentou ainda que “(…) foi uma perda enorme para o Oceanário, pois este era um dos nossos animais mais emblemáticos, acarinhado por toda a equipa e pelo público em geral”.

O casal de lontras marinhas “Eusébio” e a “Amália”, tornado famoso ao mundo através da EXPO 1998, foi progenitor de várias crias, facto muito pouco comum em aquários públicos.

Duas das crias, as fêmeas, ‘Maré’ e ‘Micas’, com 15 e 12 anos respetivamente, regressaram ao Oceanário em 2010, depois de terem estado no Jardim Zoológico de Roterdão no âmbito de um programa de conservação chamado “breeding loan”.

Este programa tem como objetivo garantir a existência de uma população geneticamente saudável em cativeiro.

O Oceanário de Lisboa é o único aquário da Europa onde podem ser observadas lontras marinhas.
As lontras marinhas ‘Maré’ e ‘Micas’A lontra marinha “Maré” foi a primeira cria, fêmea, a nascer no Oceanário de Lisboa, no dia 02 de maio de 1998. Cerca de um ano após o seu nascimento foi enviada para o Aquário do Jardim Zoológico de Antuérpia.

A 26 de julho de 2001, nasceu outra lontra-marinha fêmea, a “Micas” que também um ano depois foi cedida ao Jardim Zoológico de Roterdão.
Tópicos
PUB