País
Morreu antigo ministro da Justiça Álvaro Laborinho Lúcio
Morreu na madrugada desta quinta-feira Álvaro Laborinho Lúcio. O antigo ministro da Justiça e juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça tinha 83 anos.
Laborinho Lúcio, jurista e professor universitário, morreu em casa na Nazaré, onde também nasceu.O antigo ministro da Justiça, que se licenciou em direito na Universidade de Coimbra, foi autor de vários livros sobre ciências jurídicas.
Laborinho Lúcio foi secretário de Estado da Administração Judiciária e ministro da Justiça em 1990, durante o Governo de Cavaco Silva, e ministro da República para os Açores, em 2003, durante a Presidência de Jorge Sampaio.
Foi também procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra, inspetor do Ministério Público, procurador-geral adjunto da República, diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.
Mais recentemente, compôs a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa.
Laborinho Lúcio foi ainda membro de associações como a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a CRESCER-SER, sendo desta sócio fundador.
Entre 2013 e 2017 foi presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho e membro Eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. "Participação cívica e política"
Em mensagem entretanto publicada na rede social X, o primeiro-ministro salienta a "participação cívica e política" de Laborinho Lúcio.
O chefe do Governo apresenta "sentidas condolências e um profundo agradecimento" à família e amigos do antigo ministro da Justiça.
"Deixou-nos, aos 83 anos, Álvaro Laborinho Lúcio. Ilustre jurista, antigo Ministro da Justiça e distinto escritor, foi exemplar na participação cívica e política e na dedicação à causa pública e ao nosso país", escreve Luís Montenegro.
Por sua vez, na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa exprime "profunda consternação pela morte do juiz conselheiro jubilado Álvaro Laborinho Lúcio, figura cimeira no domínio da Justiça".
"Laborinho Lúcio esteve sempre à frente do seu tempo, aliava as suas ímpares qualidades profissionais a uma cultura humanística, a uma ética cívica e a um elevado sentido de serviço ao país", lê-se na nota de Belém.
"Ecuménico na sua personalidade e na sua projeção na sociedade portuguesa, influenciou sucessivas gerações de juristas, sempre com trato afável e enleante", prossegue o chefe de Estado."O presidente da República, que perdeu hoje um amigo, apresenta à sua família, ao Supremo Tribunal de Justiça e aos amigos de Laborinho Lúcio as mais sentidas condolências".
Também o PSD lamenta a morte de Laborinho Lúcio, descrevendo-o como um dos mais proeminentes ministros da Justiça em democracia e voz pioneira na defesa dos direitos das crianças.
Em nota de pesar, os social-democratas afirmam que "Laborinho Lúcio foi um jurista brilhante, dos mais proeminentes ministros da Justiça que Portugal teve em democracia": "A sua visão humanista do Direito, em que a justiça deve estar ao serviço das pessoas, é uma característica que merece ser recordada e admirada".
Laborinho Lúcio, prossegue o partido, dignificou todos os cargos que desempenhou, desde logo, entre março de 2003 e março de 2006, as funções de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, "testemunho da sua entrega total ao país, à lei e à Constituição".
Manifestando "sentidas condolências à família e amigos", o PSD sublinha que a Nazaré "perdeu um dos seus cidadãos mais ilustres": "Foi aí que encontrou inspiração para os seus romances, obras que refletem sobre a vida, o bem, o mal e, naturalmente, a justiça".
"Que o seu legado seja um exemplo de inspiração para as atuais e futuras gerações" pede o PSD, realçando que "Portugal perdeu uma voz íntegra, humana, livre e de enorme competência", remata.
Foi também procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra, inspetor do Ministério Público, procurador-geral adjunto da República, diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.
Mais recentemente, compôs a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa.
Laborinho Lúcio foi ainda membro de associações como a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a CRESCER-SER, sendo desta sócio fundador.
Entre 2013 e 2017 foi presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho e membro Eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. "Participação cívica e política"
Em mensagem entretanto publicada na rede social X, o primeiro-ministro salienta a "participação cívica e política" de Laborinho Lúcio.
O chefe do Governo apresenta "sentidas condolências e um profundo agradecimento" à família e amigos do antigo ministro da Justiça.
"Deixou-nos, aos 83 anos, Álvaro Laborinho Lúcio. Ilustre jurista, antigo Ministro da Justiça e distinto escritor, foi exemplar na participação cívica e política e na dedicação à causa pública e ao nosso país", escreve Luís Montenegro.
Deixou-nos, aos 83 anos, Álvaro Laborinho Lúcio. Ilustre jurista, antigo Ministro da Justiça e distinto escritor, foi exemplar na participação cívica e política e na dedicação à causa pública e ao nosso País. Deixo à família e aos amigos sentidas condolências e um profundo…
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) October 23, 2025
Por sua vez, na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa exprime "profunda consternação pela morte do juiz conselheiro jubilado Álvaro Laborinho Lúcio, figura cimeira no domínio da Justiça".
"Laborinho Lúcio esteve sempre à frente do seu tempo, aliava as suas ímpares qualidades profissionais a uma cultura humanística, a uma ética cívica e a um elevado sentido de serviço ao país", lê-se na nota de Belém.
"Ecuménico na sua personalidade e na sua projeção na sociedade portuguesa, influenciou sucessivas gerações de juristas, sempre com trato afável e enleante", prossegue o chefe de Estado."O presidente da República, que perdeu hoje um amigo, apresenta à sua família, ao Supremo Tribunal de Justiça e aos amigos de Laborinho Lúcio as mais sentidas condolências".
Também o PSD lamenta a morte de Laborinho Lúcio, descrevendo-o como um dos mais proeminentes ministros da Justiça em democracia e voz pioneira na defesa dos direitos das crianças.
Em nota de pesar, os social-democratas afirmam que "Laborinho Lúcio foi um jurista brilhante, dos mais proeminentes ministros da Justiça que Portugal teve em democracia": "A sua visão humanista do Direito, em que a justiça deve estar ao serviço das pessoas, é uma característica que merece ser recordada e admirada".
Laborinho Lúcio, prossegue o partido, dignificou todos os cargos que desempenhou, desde logo, entre março de 2003 e março de 2006, as funções de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, "testemunho da sua entrega total ao país, à lei e à Constituição".
Manifestando "sentidas condolências à família e amigos", o PSD sublinha que a Nazaré "perdeu um dos seus cidadãos mais ilustres": "Foi aí que encontrou inspiração para os seus romances, obras que refletem sobre a vida, o bem, o mal e, naturalmente, a justiça".
"Que o seu legado seja um exemplo de inspiração para as atuais e futuras gerações" pede o PSD, realçando que "Portugal perdeu uma voz íntegra, humana, livre e de enorme competência", remata.
c/ Lusa