Em direto
Eleições regionais na Madeira. A noite eleitoral em direto

Morreu ex-ministro Miguel Macedo aos 65 anos

por RTP
Lusa

Miguel Macedo morreu, esta quinta-feira, aos 65 anos. O social-democrata foi ministro da Administração Interna no Governo de Pedro Passos Coelho.

De acordo com fonte de família à CNN, a morte do advogado, de 65 anos, foi inesperada. Miguel Macedo terá morrido vítima de ataque cardíaco.

Miguel Macedo foi ministro da Administração Interna do governo de Passos Coelho, entre 2011 e 2014, e era atualmente um dos comentadores do programa O Princípio da Incerteza, juntamente com Pacheco Pereira, Alexandra Leitão e o moderador Carlos Andrade.

Natural de Braga, Miguel Macedo licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, altura em que se tornou militante da Juventude Social Democrata (JSD) e, posteriormente, aderiu ao PSD. Foi secretário-geral do partido entre 2005 e 2007, quando o PSD era liderado por Luís Marques Mendes.

O advogado foi eleito deputado à Assembleia da República em sete eleições legislativas - 1987, 1991, 1995, 1999, 2002, 2005 e 2009.

Foi secretário de Estado da Juventude de Aníbal Cavaco Silva, entre 1990 e 1991, e secretário de Estado da Justiça nos governos de coligação PSD/CDS-PP, entre 2002 e 2005. Entre 2002 e 2005, integrou os governos de coligação PSD/CDS-PP de Durão Barroso (XV) e de Pedro Santana Lopes (XVI), como secretário de Estado da Justiça.

O último cargo político ocupado por Miguel Macedo foi o de ministro da Administração Interna do governo liderado por Pedro Passos Coelho, do qual se demitiu em novembro de 2014 na sequência de uma investigação à atribuição de vistos Gold, processo do qual seria absolvido.

Antes do Conselho de Estado começar, Luís Montenegro fez uma declaração em reação à notícia, lembrando que "durante muitos anos", acompanhou "pessoalmente, politicamente" Miguel Macedo.

"Vejo-o partir de uma forma completamente inesperada", lamentou o primeiro-ministro à chegada ao Palácio de Belém, deixando "uma palavra de profunda consternação e solidariedade" à família e amigos.

Luís Montenegro lembrou o ex-ministro do seu partido como "um homem bom".
Luís Marques Mendes também expressou o "choque" com a notícia.

"Tenho de reconhecer que é uma perda irreparável".
PUB