Morreu jovem baleado junto a discoteca em Vilamoura

por Lusa
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Loulé, Faro, 23 ago 2019 (Lusa) -- O jovem de 19 anos pertencente ao `staff` da discoteca Lick, em Vilamoura (concelho de Loulé), e que foi baleado na cabeça hoje de madrugada no exterior do estabelecimento noturno acabou por morrer, disse à Lusa o gerente do espaço.

Fernando Pacheco, gerente da Lick, lamentou, numa nota enviada à Lusa, os acontecimentos ocorridos no exterior do espaço e que "culminaram na morte de um colaborador".

"O Lick encontra-se atualmente a prestar o apoio à família, tendo já prestado todo o apoio às autoridades competentes para que o(s) responsável(is) por estes atos seja(m) levado(s) à justiça o quanto antes", é referido.

Fernando Pacheco adiantou à Lusa que o jovem, que foi baleado na cabeça, era um colaborador da discoteca que estava à porta a colocar pulseiras de acesso ao espaço.

Na nota, o responsável sublinha que "é tempo de acabar com a violência junto de espaços de diversão noturna, em particular, contra colaboradores que apenas se encontram a desempenhar funções e que, neste caso, teve por resultado a morte de um jovem de 19 anos que prestava serviços ao Lick".

"A Lick manterá a sua contribuição ativa para que os utentes dos espaços de diversão noturna e os seus colaboradores e funcionários possam usufruir destes espaços sem serem expostos a atos de violência gratuita de cidadãos que não respeitam os mais basilares princípios de convivência social e respeito pela vida humana", é ainda referido.

O Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) disse hoje à Lusa que um jovem de 19 anos, que pertencia ao 'staff' da discoteca Lick, na freguesia de Boliqueime, Loulé, foi ferido a tiro, tendo sido transportado para o hospital de Faro.

"O alegado autor do disparo pôs-se em fuga num motociclo que, entretanto, já foi recuperado pelas autoridades. Contudo, até ao momento ainda não encontrado", disse, cerca das 08:00.

Anteriormente, uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro tinha indicado à Lusa que o alerta para a "agressão com arma de fogo" foi dado às 03:49.

No local estiveram 14 operacionais, seis viaturas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR.

A investigação do caso está agora a cargo da Polícia Judiciária.

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