Municípios do Vale do Sousa querem clarificar papel das comunidades urbanas

por Agência LUSA

O presidente reeleito da Comunidade Urbana do Vale do Sousa (ValSousa), Alberto Santos, reclamou hoje uma "clarificação" do Governo sobre o modelo de descentralização do país e o papel destinado às comunidades urbanas no panorama nacional.

"É preciso clarificar o papel das comunidades urbanas, sabendo qual o modelo de descentralização para o país", disse Alberto Santos na sessão de instalação da Junta da ValSousa, citado pelo Gabinete de Imprensa da comunidade urbana.

As comunidades urbanas foram instituídas pelo Governo de coligação PSD/CDS-PP liderado por Durão Barroso, mas Alberto Santos, também presidente da Câmara de Penafiel (PSD), considera que ainda existem "constrangimentos" ao seu funcionamento, "provenientes de uma indefinição legislativa".

O presidente da ValSousa, a primeira comunidade urbana do país pronta a funcionar, pretende também que seja avaliado "o papel das comunidades urbanas a nível do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que vai privilegiar entidades supra municipais".

Alberto Santos definiu a água, saneamento e resíduos sólidos urbanos como "áreas fundamentais de intervenção" da ValSousa, que está a ponderar entre a opção de se unir à empresa Águas do Ave ou criar uma entidade regional para os seis municípios da região.

"A Comunidade Urbana do Vale do Sousa é a mais dinâmica de todo o país, acumulando uma experiência de 15 anos da Associação de Municípios com os projectos actuais - o Vale do Sousa Digital e a Rota do Românico do Vale do Sousa", salientou Alberto Lemos.

Na sessão de hoje, foram eleitos vice-presidentes da ValSousa os presidentes das câmaras de Lousada, Jorge Magalhães (PS), e de Paços de Ferreira, Pedro Pinto (PSD).

A Junta da ValSousa integra também os presidentes das câmaras de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira (PSD), Felgueiras, Fátima Felgueiras (Independente), e Paredes, Celso Ferreira (PS).

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