Francisco Goiana da Silva, membro Direção Executiva do SNS, revelou que, desde que funciona o plano de funcionamento rotativo das maternidades, há 23 semanas, as grávidas sabiam onde se dirigir e tiveram a resposta necessária.
"Nascer em segurança". Em 23 semanas não houve nenhum encerramento de maternidade não programado
O médico refere que a falta de especialistas na área da ginecologista e obstetrícia é transversal a toda a Europa.
A Direção Executiva diz que há 30 anos que não havia uma reforma infraestrutural de fundo nas maternidades públicos e isso refletia-se nas grávidas, mas também para a atratividade aos médicos, cada vez mais necessária. "É como trabalhar numa casa velha", diz.
Admite que as obras previstas nas maternidades vão trazer contratempos, mas que valem a pena.
Os hospitais privados entram como oferta complementar, para garantir que não falta oferta quando houver picos de procura durante o período de obras. Será o INEM a decidir caso já não haja oferta pública.