O fogo no concelho de Tavira, que alastrou a São Brás de Alportel, não teve origem criminosa direta, mas estará ligado a uma queimada que foi deixada sem vigilância.

Todos os indícios, segundo fonte ligada à investigação, apontam para que uma massa de arbustos, ramos e raízes tenha sido deixada a arder sem acompanhamento, o que terá conduzido a uma explosão que projetou fagulhas a mais de 30 metros de distância, causando o incêndio que devorou 20 mil hectares do território do concelho de Tavira e entre 20% e 35% do concelho de São Brás de Alportel.

O incêndio algarvio está nesta altura em fase de consolidação e extinção, depois de ter deflagrado na passada quarta-feira. Mais de mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, ajudados por 13 aparelhos aéreos.

A avaliação dos prejuízos materiais causados pelo sinistro será feita durante a próxima semana.

(com Sérgio Alexandre e Marcos Celso)

Negligência é a causa provável do fogo na serra algarvia

Liga dos Bombeiros exige inquérito sobre “falhas” no incêndio do Algarve