É um negócio sem aparente explicação mas absolutamente ruinoso para o CDS-PP. Há dois anos, o partido vendeu um imóvel no Porto por 157,5 mil euros, uma transação que, a valores do mercado na altura, lhe poderia ter rendido mais 200 mil euros.
Os contornos do negócio, uma venda directa sem qualquer mediação imobiliária, são pouco claros. O CDS recusou entrevistas, embora por escrito negue qualquer relação com a política e os interesses de Luanda.
O Sexta às 9 conseguiu falar com Laurinda Jacinto. A governante angolana nega também qualquer envolvimento prévio ou posterior com responsáveis centristas.