Belém. Novo Jardim da Praça do Império abre ao público

Depois da polémica da retirada dos brasões, representados em plantas ornamentais e florais, que corriam sérios riscos de desaparecer, os 32 brasões surgem agora apresentados através de calçada portuguesa.

Arlinda Brandão - Antena 1 /

Arlinda Brandão - Antena 1

São brasões das 30 capitais de distrito de Portugal e das antigas províncias ultramarinas e os escudos da Ordem de Avis e da Ordem de Cristo, ali colocados nos anos 60 do século passado.


Em 2014, as obras de requalificação do Jardim da Praça do Império estiveram envoltas em polémica por estar prevista a retirada dos oito brasões referentes às ex-colónias criados pelo Estado Novo.

Sete anos depois, mais de 5.500 cidadãos assinaram uma petição contra a retirada dos brasões, tendo o então presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, explicado que "não há nenhum projeto de retirada de qualquer brasão" do Jardim da Praça do Império, em Belém, porque os arranjos florais dos anos 60 já não existiam há décadas.

Mas os brasões em calçada portuguesa não são a única novidade das obras de requalificação de dois anos do Jardim que fica mesmo em frente ao Mosteiro dos Jerónimos.


O principal objetivo das obras foi o de recuperar o conceito original do jardim, da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo, desenhado em 1940.

Depois de ter estado encerrado cerca de dois anos para obras de requalificação, reabriu esta terça-feira ao público, em Lisboa, o Jardim do Império em Belém.
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