Nuno Melo frisa que investimento na Defesa é feito "a pensar na paz e não na guerra"

As cerimónias do Dia da Independência foram também marcadas por críticas ao Governo.

Joana Raposo Santos - RTP /
Foto: José Sena Goulão - Lusa

O Dia da Restauração da Independência foi assinalado esta segunda-feira pelo Governo, com o ministro da Defesa a discursar na cerimónia comemorativa. Nuno Melo assegurou que o investimento do Executivo nas Forças Armadas é feito “a pensar na paz e não na guerra”.

As autocracias desafiam as democracias. Há povos que lutam e morrem porque querem escolher livremente o seu destino como nós felizmente fazemos em Portugal”, declarou Melo.

“Neste ciclo, investimos também por nós próprios, a pensar na defesa, a pensar nas oportunidades de fazer o país avançar para ficarmos à frente do nosso tempo”, acrescentou.

Segundo o ministro da Defesa, “o que fazemos é a pensar na paz e não na guerra, é a pensar no futuro e não na destruição”.

A associação "Portugueses Primeiro" esteve junto à Praça dos Restauradores para assistir à cerimónia comemorativa do Dia da Restauração e o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aproximou-se deste grupo de extrema-direita que tem estado na mira da Polícia Judiciária.

Os elementos do grupo nacionalista disseram ao presidente da República que já devia ter saído do cargo há mais tempo.  Ribeiro e Castro lançou críticas ao Governo
O antigo presidente do CDS José Ribeiro e Castro discursou nas comemorações do Dia da Independência como presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

Aproveitou para dizer que está "embaraçado" por ter votado na AD e apontou um “panorama de declínio dos apoios governamentais”.
Ribeiro e Castro criticou também a ausência do primeiro-ministro na cerimónia que assinala o Dia da Independência.

Nuno Melo reagiu a estas palavras, garantindo que não se sentiu melindrado pelas críticas que Ribeiro e Castro fez ao Governo.
Tópicos
PUB