Obras nos miradouros Boto Machado, Torel e Monte Agudo prontas entre Maio e Junho

Lisboa, 16 Jan (Lusa) - As obras de requalificação dos miradouros dos jardins Boto Machado, Monte Agudo e Torel, em Lisboa, financiadas com verbas do Casino, estarão concluídas entre Maio e Junho, informaram hoje responsáveis municipais.

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O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), visitou com o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, as obras de requalificação daqueles três miradouros, incluídos num lote de sete que serão reabilitados com verbas do Casino.

No total, está em causa um investimento de 42 milhões de euros, das contrapartidas do Casino, em dezenas de projectos de interesse turístico na cidade, até 2011.

No miradouro do jardim Boto Machado, cujas obras se iniciaram em Dezembro, está a ser recuperado um muro e os pavimentos, realizadas drenagens e a reabilitação do coberto vegetal.

As obras, de 261 mil euros, estarão prontas em Maio e incluem a instalação de um apoio para cafetaria.

O miradouro do jardim do Monte Agudo, na Penha de França, com uma das mais amplas vistas sobre a cidade, está a ser alvo de obra no talude, recuperação da vegetação, com desbastes e replantações, num investimento de 183 mil euros.

As obras, iniciadas esta semana e concluídas em Junho, incluem a ligação a uma escola básica vizinha, com uma área reservada ao cultivo de horas pedagógicas pelos alunos.

O miradouro e jardim do Torel estão a sofrer uma recuperação orçada em 364 mil euros, que inclui a plantação de árvores, demolição de um tanque e instalação de bancos e espreguiçadeiras.

A intervenção irá ainda contemplar a recuperação de um tanque barroco e a instalação de um apoio para cafetaria.

Além das obras de reabilitação da envolvente do pavilhão Carlos Lopes e a reabilitação do Teatro Capitólio, no Parque Mayer, projectos inscritos nas contrapartidas iniciais do Casino, estão previstas dezenas de obras financiadas pelas contrapartidas iniciais e pelo imposto especial de jogo.

"Quisemos não esgotar todo o potencial de investimento numa grande obra e usar o potencial de investimento para dotar o conjunto da cidade com melhores condições para quem cá vive e trabalha e reforçar a oferta turística", defendeu António Costa.

As contrapartidas foram investidas na realização do concurso de ideias para o plano de pormenor do Parque Mayer, a intervenção no Bairro Alto, qualificação paisagística das vias de entrada em Lisboa ou nos projectos de reabilitação da Baixa Chiado.

Nestes últimos, inclui-se a reabilitação dos Terraços do Carmo, a instalação do Museu da Moda e do Design na antiga sede do Banco Nacional Ultramarino e os elevadores para o Castelo.

Está ainda contemplada a construção de uma "passagem desnivelada entre o Museu de Arte Antiga e a zona ribeirinha", um projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura, que beneficiará o acesso ao museu, através da instalação junto ao Tejo de estacionamento para autocarros.

O percurso pedonal e ciclável entre o parque florestal de Monsanto e o parque Eduardo VII e outra entre a entrada Norte de Monsanto e o parque do Calhau são outros projectos contemplados.


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