País
Operação "Cash-a-lot". Sete detidos e 45 arguidos em operação da PJ que desmantelou rede criminosa transnacional
A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou esta quarta-feira uma organização criminosa transnacional, numa operação conduzida pela Diretoria do Norte que envolveu o cumprimento de 67 mandados de busca e resultou na constituição de 45 arguidos e na detenção de sete suspeitos.
A investigação centra-se na presumível prática de crimes de associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos. Segundo a PJ, o grupo operava a partir de Portugal, mas era controlado por cidadãos nacionais e estrangeiros.
As buscas decorreram nos municípios de Espinho, Paredes, Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia.
As buscas decorreram nos municípios de Espinho, Paredes, Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia.
No âmbito da operação, foram apreendidos seis imóveis urbanos, nove viaturas de alta gama, material informático, armas de fogo, documentação falsa e cerca de 300 mil euros em numerário. As autoridades apreenderam ainda 74 contas bancárias em território nacional e 67 contas domiciliadas em 11 países europeus.
De acordo com a PJ, a rede utilizava o sistema bancário nacional para realizar operações de branqueamento de capitais, recorrendo à criação sucessiva de sociedades e contas bancárias. Através deste esquema, dissimulavam lucros ilícitos como se fossem fundos provenientes de atividades comerciais legítimas, num método conhecido como Trade Based Money Laundering.
A investigação apurou que, em apenas 24 meses, foram feitos depósitos em numerário superiores a 141 milhões de euros, num total movimentado de 209 milhões através das chamadas "contas veículo". O dinheiro era posteriormente transferido para contas em países europeus terceiros.
A operação contou com cerca de 170 elementos da PJ, incluindo equipas das unidades de Braga e Vila Real, bem como com o apoio da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). As diligências foram acompanhadas por duas magistradas do Ministério Público do DIAP Regional do Porto.
Os sete detidos serão presentes ainda hoje ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
De acordo com a PJ, a rede utilizava o sistema bancário nacional para realizar operações de branqueamento de capitais, recorrendo à criação sucessiva de sociedades e contas bancárias. Através deste esquema, dissimulavam lucros ilícitos como se fossem fundos provenientes de atividades comerciais legítimas, num método conhecido como Trade Based Money Laundering.
A investigação apurou que, em apenas 24 meses, foram feitos depósitos em numerário superiores a 141 milhões de euros, num total movimentado de 209 milhões através das chamadas "contas veículo". O dinheiro era posteriormente transferido para contas em países europeus terceiros.
A operação contou com cerca de 170 elementos da PJ, incluindo equipas das unidades de Braga e Vila Real, bem como com o apoio da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). As diligências foram acompanhadas por duas magistradas do Ministério Público do DIAP Regional do Porto.
Os sete detidos serão presentes ainda hoje ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.