Durante uma década, o antigo padre de Vila Nova de Foz Coa dilapidou instituições de solidariedade social de onde desapareceram quase três milhões de euros.
O Ministério Público abriu inquérito-crime em Setembro.
O padre foi constituído arguido por suspeito de burla tributária. Mas a principal lesada, a Segurança Social, só percebeu que as listas de utentes enviadas pelo padre tinham crianças e idosos-fantasma no ano passado.
Até aí, e apesar de nunca ter recebido relatórios e contas, a Segurança Social continuou sempre a pagar às IPSS geridas pelo padre.