País
Pais vão poder acompanhar filhos no bloco operatório
As crianças e jovens menores de 18 anos que forem sujeitos a cirurgias vão poder ser acompanhados no bloco operatório no início da anestesia pelos pais ou um acompanhante. O mesmo se aplica à altura do recobro. Os médicos responsáveis pela cirurgia têm de dar autorização prévia.
Diminuir a ansiedade da criança e do jovem prestes a ser operado. Esta é a justificação do secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, no despacho que vem instituir este direito publicado esta quarta-feira em Diário da República.
Os hospitais têm até ao final do ano para concretizarem medidas de adaptação para que este acompanhamento no bloco operatório e no recobro possa ser possível.
Alexandre Lourenço, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, considera a medida positiva.
“Esta é uma medida positiva que vai, naturalmente requerer investimento dos hospitais, quer em termos de alterações de recursos, quer em mudanças estruturais”, diz Alexandre Lourenço, ouvido pela Antena 1.
Os médicos responsáveis pela operação terão sempre de dar autorização prévia a esta presença nos blocos operatórios. Estão ainda previstas algumas restrições como casos de "patologia grave da criança ou do jovem ou outros que desaconselhem a presença no bloco operatório”.
O despacho diz ainda que estas permissões são igualmente aplicáveis a pessoas maiores de idade com deficiência ou em situação de dependência, "com as necessárias adaptações no que respeita à pessoa acompanhante".
Diminuir a ansiedade da criança
No despacho, o Governo destaca a prioridade dada à “humanização de serviços”, mas cita estudos internacionais que demonstram os benefícios da presença dos pais no momento da anestesia dos filhos.
Além de diminuir a ansiedade das crianças, a presença dos pais “aumenta a cooperação” dos jovens, o que acaba por beneficiar “a própria equipa de saúde”. Sendo a anestesia uma experiência marcante para uma criança e jovem, os esforços para minimizar estes efeitos são considerados positivos.
Alexandre Lourenço lembra que os jovens e crianças precisam de apoio dos pais em momentos de grande fragilidade, como é o caso de uma cirurgia ou de tratamentos mais complexos.
“É um avanço do Serviço Nacional de Saúde em função das necessidades reais dos doentes e muitas necessidades não clínicas”, reforça o presidente da Associação de Administradores Hospitalares.
Os hospitais deverão assegurar a formação prévia do acompanhante, até mesmo no que toca ao momento em que devem sair do bloco operatório. Caso surjam complicações inesperadas os pais devem abandonar de imediato o bloco operatório.
O despacho indica que, por determinação do cirurgião ou do anestesista, "cessa a presença do pai ou da mãe ou da pessoa que o substitua sempre que, no decurso da indução anestésica ou no recobro, surjam complicações inesperadas que justifiquem intervenções tendentes a preservar a segurança da criança ou jovem".
As instituições hospitalares devem definir um circuito em que o pai ou a mãe possa movimentar-se "sem colocar em causa a privacidade de outras crianças o jovens e seus familiares, nem o normal funcionamento do serviço".
Os hospitais têm até ao final do ano para concretizarem medidas de adaptação para que este acompanhamento no bloco operatório e no recobro possa ser possível.
Alexandre Lourenço, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, considera a medida positiva.
“Esta é uma medida positiva que vai, naturalmente requerer investimento dos hospitais, quer em termos de alterações de recursos, quer em mudanças estruturais”, diz Alexandre Lourenço, ouvido pela Antena 1.
Os médicos responsáveis pela operação terão sempre de dar autorização prévia a esta presença nos blocos operatórios. Estão ainda previstas algumas restrições como casos de "patologia grave da criança ou do jovem ou outros que desaconselhem a presença no bloco operatório”.
O despacho diz ainda que estas permissões são igualmente aplicáveis a pessoas maiores de idade com deficiência ou em situação de dependência, "com as necessárias adaptações no que respeita à pessoa acompanhante".
Diminuir a ansiedade da criança
No despacho, o Governo destaca a prioridade dada à “humanização de serviços”, mas cita estudos internacionais que demonstram os benefícios da presença dos pais no momento da anestesia dos filhos.
Além de diminuir a ansiedade das crianças, a presença dos pais “aumenta a cooperação” dos jovens, o que acaba por beneficiar “a própria equipa de saúde”. Sendo a anestesia uma experiência marcante para uma criança e jovem, os esforços para minimizar estes efeitos são considerados positivos.
Alexandre Lourenço lembra que os jovens e crianças precisam de apoio dos pais em momentos de grande fragilidade, como é o caso de uma cirurgia ou de tratamentos mais complexos.
“É um avanço do Serviço Nacional de Saúde em função das necessidades reais dos doentes e muitas necessidades não clínicas”, reforça o presidente da Associação de Administradores Hospitalares.
Os hospitais deverão assegurar a formação prévia do acompanhante, até mesmo no que toca ao momento em que devem sair do bloco operatório. Caso surjam complicações inesperadas os pais devem abandonar de imediato o bloco operatório.
O despacho indica que, por determinação do cirurgião ou do anestesista, "cessa a presença do pai ou da mãe ou da pessoa que o substitua sempre que, no decurso da indução anestésica ou no recobro, surjam complicações inesperadas que justifiquem intervenções tendentes a preservar a segurança da criança ou jovem".
As instituições hospitalares devem definir um circuito em que o pai ou a mãe possa movimentar-se "sem colocar em causa a privacidade de outras crianças o jovens e seus familiares, nem o normal funcionamento do serviço".