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A crise pandémica travou a lenta diminuição das assimetrias económico-sociais que vinha a registar-se nos últimos anos e vai provocar novo aumento das desigualdades, sustenta uma investigação da Universidade Nova.
A pandemia veio agravar o desemprego, a precariedade e a escolaridade, pois atingiu com muito maior impacto os mais pobres, os mais jovens e as relações de trabalho mais frágeis.
As grandes empresas, o setor financeiro, as pessoas com mais escolaridade e os empregos mais ligados às tecnologias de informação foram muito menos afetados pela crise.
Estas são conclusões que constam do relatório “Portugal, Balanço Social 2020 – Um retrato do país e dos efeitos da pandemia”, da faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.