Paralisação nacional de táxis deverá ser desconvocada

Porto, 10 nov (Lusa) -- O presidente da Antral, Florêncio Almeida, admitiu hoje à Lusa desconvocar a paralisação nacional de táxis marcada para o dia 18, uma vez que o Governo tem mostrado "abertura" para dialogar com a associação.

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A paralisação de táxis, a nível nacional, marcada para a próxima semana, foi convocada em setembro. Contudo, a Antral está "em negociações com o Governo", tem inclusive agendadas mais "duas reuniões" para breve, acreditando ser possível "chegar a bom termo", disse Florêncio Almeida.

Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e de doentes.

Para o responsável, os assuntos em questão "são de fácil resolução" e tudo leva a crer que "a paralisação não se vai realizar".

A Antral reivindica a redução da carga horária da formação de motorista de táxi "para metade" (de 200 para 100), bem como a alteração de alguns módulos do curso.

Quanto ao transporte de crianças, disse, "não faz sentido um táxi poder transportar uma criança num serviço ocasional, mas estar impedido de transportar crianças no âmbito de um serviço contratado".

Também o facto dos motoristas de táxis serem obrigados a preencher uma caderneta com as horas dos serviços efetuados "não faz sentido".

Florêncio Almeida sublinhou que os taxistas "não têm condições para assentar o tempo de serviço".

Em setembro, a Antral tinha já admitido suspender a paralisação se o Governo de Passos Coelho apresentasse "propostas concretas sobre as matérias reivindicadas".

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