Peniche. Prisão preventiva para pai e madrasta de Valentina

O juiz de instrução criminal do tribunal judicial de Leiria determinou esta quarta-feira que pai e madrasta da menina de nove anos encontrada morta em Peniche devem aguardar julgamento em prisão preventiva.

RTP /
Pai de Valentina à chegada ao tribunal de Leiria Lusa

O pai está acusado de homicídio qualificado, violência doméstica e profanação de cadáver. A madrasta está acusada da autoria de um crime de homicídio qualificado por omissão e dolo eventual e profanação de cadáver.

A decisão surge depois de na terça-feira ambos terem sido ouvidos em tribunal, em separado. Os dois foram insultados à chegada ao tribunal de Peniche, tendo sido chamados de "assassinos". Esta quarta-feira, o ambiente estava relativamente calmo.

O pai de Valentina disse em tribunal que não teve intenção de magoar a menina.
A criança, de nove anos, foi dada como desaparecida na manhã do dia 7 de maio, quinta-feira, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche de que a menina tinha desaparecido de sua casa.

Após cerca de três dias de buscas, a Polícia Judiciária de Leiria encontrou o corpo da criança no domingo numa mata na Serra D'el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, e deteve o pai e a madrasta da vítima.

O resultado preliminar da autópsia aponta para uma morte violenta, com indícios de asfixia e lesões na cabeça, bem como outras marcas no corpo.
Suspeita-se que a menina tenha sido agredida de manhã e que o corpo tenha sido retirado apenas à noite, já sem vida.

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