Piódão mantém-se como a maior preocupação ao fim de 11 dias
O incêndio em Piódão, no município de Arganil, Coimbra, que começou em 13 de agosto, era o que continuava a mobilizar mais meios hoje de manhã, segundo a Proteção Civil.
Sendo o único incêndio ativo das ocorrências significativas nos critérios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Já hoje de manhã, a ANEPC registou novos incêndios em mato em Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e em Águas Mortas, Baião, na região do Tâmega e Sousa, que foram rapidamente dominados.
A ANEPC registava 30 fogos em Portugal continental pelas 08h00, que mobilizavam 2.414 operacionais e 796 meios terrestres, ainda sem meios aéreos a operar.
Os fogos já provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual recebeu cinco aeronaves para ajudar a combater os incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 248 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
Lusa/Fim