Pírcingues e tatuagens podem ser prejudiciais à saúde, alerta a DECO

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - DECO promove, a partir de hoje e até Junho, uma campanha de sensibilização para os perigos dos pírcingues e tatuagens, entre os quais está a contaminação com hepatites e o VIH.

Agência LUSA /

Através de folhetos e "spots" na rádio, a associação de consumidores pretende alertar os jovens para os riscos de saúde destas práticas e os cuidados a ter na escolha dos locais para as efectuar.

Na informação disponível nos folhetos lê-se que os pírcingues e tatuagens são "dolorosos" e, se não forem bem feitos, "podem ter consequências para a saúde".

Infecções, alergias, doenças da pele e até a possibilidade de contaminação com hepatite B, hepatite C e o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH) são algumas das consequências dos pírcingues e tatuagens mal feitos.

A DECO recomenda aos consumidores que pretendam fazer um pírcingue ou tatuagem que se informem bem sobre os riscos para a saúde.

"Convém falar com o médico de família sobre o assunto, até porque pode sofrer de algum problema que torne desaconselhável a aplicação de pírcingues ou tatuagens", recomenda a DECO.

A associação defende a escolha de "um local com boas condições de higiene", recomendando, para tal, que o consumidor visite a sala de trabalho antes de se decidir.

O profissional deve usar luvas, máscara e agulhas descartáveis e a sala deverá ter caixote de lixo e lavatório accionados por um pedal.

Esta campanha da DECO surge após uma investigação que realizou a estabelecimentos que aplicam pírcingues e fazem tatuagens, onde detectou na maioria uma "falta de informação" sobre os potenciais riscos associados a estas práticas.

Os resultados desta investigação serão publicados na edição de Junho da revista "Teste Saúde".

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