Depois de tocar o hino nacional e o hino do CDS-PP, Pires de Lima subiu as escadas do palanque onde estava a direcção eleita, rodeada por jornalistas, dirigiu-se a Ribeiro e Castro e disse-lhe:

"Parabéns. Desculpa-me pela deselegância de ontem".

"Não há problema", respondeu o presidente do CDS-PP que, depois, declarou aos jornalistas que "não há nada que perdoar", argumentando que "o debate em política é o debate em política e quem não gosta do calor não se chega à cozinha".

Sábado, no primeiro dia congresso do CDS-PP, Pires de Lima desafiou Ribeiro e Castro a apresentar exemplos de "antagonismo" por parte grupo parlamentar e a vencer as suas "inseguranças", uma declaração que recebeu protestos dos congressistas.

Hoje, após ser reeleito, embora novamente sem ter vencido a eleição para o Conselho Nacional, em que a lista de Pires de Lima obteve mais de 50 por cento dos votos, Ribeiro e Castro declarou-se "satisfeito" com o XXI Congresso do CDS-PP.

"O partido confirmou de forma expressiva o rumo que quer seguir. Foram eleitos os órgãos. Agora é seguir em frente", disse o presidente do CDS-PP, prometendo "trabalhar com todos".

Para Ribeiro e Castro, "valeu muito a pena" realizar o congresso extraordinário deste fim-de-semana, na Batalha, porque "houve um debate muito vivo, grandes momentos de vibração".

"Só posso falar de liderança, oposições não conheço", comentou, repetindo que "o congresso decidiu, está decidido" e que antevê uma nova reunião magna do CDS-PP "dentro de dois anos".