Pistolas roubadas à PSP podem já andar pela Europa

A ministra da Administração Interna admite que as pistolas que desapareceram do armazém da PSP possam já estar noutros países.

João Rosário, José Rui Rodrigues /
A partir de agora, qualquer uma das 50 pistolas pode aparecer em qualquer país do espaço Schengen. É a resposta da ministra que tutela a polícia sobre o destino que poderão ter as armas furtadas do comando nacional da PSP, em Lisboa.

O jornal Diário de Noticias revela que a polícia espanhola recuperou três armas, ao que tudo indica do lote das Glock furtadas e lança a possibilidade de haver uma rede internacional de tráfico de armas.

Como foi possível desaparecerem as armas do arsenal de guerra da PSP, é uma questão para a qual a ministra ainda não tem resposta. Mas admite mudanças no modo como as armas são guardadas.

Estão suspensos dois agentes que trabalhavam no armazém do armamento.

O furto foi detetado depois de uma pistola das forças de segurança ter sido encontrada durante uma operação policial, no Porto, no fim de Janeiro.

A PSP chamou os agentes com Gloks para saber de quem era a arma. Só que a arma não pertencia a ninguém, e sim ao lote das 50 Glocks desaparecidas.

As pistolas Glock de 9 milímetros foram compradas em 2007. No ano seguinte, 42.000 foram distribuídas pelas forças de segurança. AS 50 armas furtadas nunca chegaram a ser atribuídas.
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