Esta foi a hipótese avançada desde que, perto das 17:45 de terça-feira, foram encontrados os três corpos: da mãe, Helena Costa (40 anos), e dos dois filhos, Maria João (de 11 anos) e Filipe (de oito anos).

"Todos os indícios apontam nesse sentido", garantiu a fonte da PJ, sublinhando que "não há nada que infirme" essa hipótese.

Na terça-feira, chegaram à casa cerca das 19:30 elementos do Laboratório de Polícia Científica, tendo os corpos sido removidos para o gabinete médico-legal de Viseu apenas às 03:30 de hoje.

Hoje à tarde, às 14:45, regressou à casa "uma equipa do Laboratório de Polícia Científica, enquadrada com uma equipa de Homicídios", que estão a fazer um exame ao local onde ocorreram as três mortes.

Às 19:00, as equipas ainda se encontravam no interior da casa.

Uma outra equipa da Polícia Judiciária está a acompanhar as autópsias, estando previsto que os corpos comecem a chegar à Igreja Nossa Senhora da Conceição ao início da noite.

Segundo a mesma fonte, este é procedimento normal das investigações, embora todos os indícios apontassem desde o início para duplo homicídio seguido de suicídio.

A PJ já percebeu a sequência dos homicídios mas não a revelou.

Segundo disse terça-feira à noite à Agência Lusa fonte dos bombeiros que esteve no local, os três encontravam-se no mesmo quarto.

O rapaz estava de um lado da cama "com sinais de estrangulamento, mas sem vestígios de cortes ou de sangue".

Do outro lado da cama estavam "a filha e a mãe, ambas degoladas", estando a faca eléctrica do lado desta.

Na sua opinião, "o menino deve ter sido o primeiro" e "a menina estaria na parte debaixo da casa, no computador, que estava ligado, terá ouvido algum barulho e subiu".

Este caso chocou a localidade de Santiago.

Durante o dia de hoje, ainda muitos populares se deslocaram à rua, de onde, no entanto, não era possível observar qualquer movimento.

Os três funerais estão marcados para as 16:00 de quinta-feira, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, de onde os corpos seguem para o cemitério novo de Santiago, mesmo ao lado da casa da família.

Helena Campos era contabilista na empresa de camionagem Berrelhas e o seu marido é sargento-ajudante da GNR, onde tem o cargo de chefe do departamento financeiro.