PJ detém suspeitos do homicídio de fevereiro de 2016 na A16

por RTP
Dois dos suspeitos estavam detidos no âmbito de outros processos. Um terceiro fora detido em Inglaterra Pedro A. Pina - RTP

A Polícia Judiciária fez esta terça-feira três detenções no âmbito da investigação ao homicídio ocorrido em fevereiro do ano passado na A16, em Sintra.

As autoridades mantêm agora sob custódia um total de seis suspeitos de homicídio e assaltos a carrinhas de valores. Três estavam já detidos. Outros três foram esta terça-feira capturados. A operação desta manhã decorreu na Grande Lisboa.


Dois dos suspeitos estavam detidos no âmbito de outros processos. Um terceiro fora detido em Inglaterra, para onde tinha fugido; já se encontra em Portugal.

Serão presentes na quarta-feira ao Tribunal de Sintra.

Estes homens são suspeitos do assalto de 28 de fevereiro de 2016 a uma carrinha de valores num supermercado de Lourel, em Sintra.

A viatura em que os assaltantes ensaiaram a fuga acabaria por se despistar. Dispararam depois sobre um automóvel na A16, atingindo mortalmente o condutor, e apoderaram-se de um outro veículo.
"Associação criminosa"
Em comunicado a Unidade Nacional Contra Terrorismo da Judiciária refere que "identificou e deteve mais três dos presumíveis integrantes de uma associação criminosa, à qual se imputa a autoria de um crime de homicídio" e de "um crime de roubo qualificado a funcionário de empresa de segurança".

Após o assalto, lembra a PJ, os suspeitos escaparam na direção da Autoestrada 16, mas a viatura em que seguiam despistou-se. Em seguida, "com a utilização de armas de fogo", tentaram "roubar outras viaturas para continuarem a fuga".

"No desenvolvimento desta ação balearam um condutor que circulava com a família na A16, provocando quase de imediato a sua morte", lê-se na nota da polícia de investigação criminal.

As autoridades acreditam ter desmantelado um grupo que terá cometido "outros crimes de roubo a carrinhas de transporte de valores".

"Os elementos integrantes desta associação criminosa são detentores de antecedentes criminais, tendo alguns deles já cumprido longas penas de prisão pelo cometimento de crimes violentos", acrescenta a Polícia Judiciária.
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