PJ em condições de identificar homicida de Sesimbra

A Polícia Judiciária afirma ter elementos que poderão levar à identificação do autor dos disparos que mataram um jovem na noite de sábado em Sesimbra. O negócio com um automóvel terá levado ao crime no Bairro da Almoínha.

RTP /
Polícia diz que a vítima conhecia o autor dos disparos e terá havido agressões recíprocas RTP

Segundo declarações da polícia à Agência Lusa, um negócio de um automóvel terá sido a origem da desavença que culminou na morte do jovem de 22 anos, cerca das 23h00.

O autor dos disparos e a vítima "conheciam-se e terá havido agressões recíprocas".

A PJ de Setúbal ouviu testemunhas que estavam no local na altura em que ocorreu o crime, tendo fonte ligada à investigação explicado que o autor do homicídio estará ferido.

A mesma fonte garante que há já elementos recolhidos que podem levar à identificação do autor dos disparos.

Jovem foi vítima de um "ajuste de contas"

Por volta da meia-noite, dois homens entraram em casa da vítima, na localidade de Almoínha, e dispararam sobre o rapaz.

A zona é considerada muito calma e os vizinhos não percebem o que aconteceu. A Judiciária acredita que pode estar um causa um ajuste de contas entre traficantes de droga.

Após os disparos, os agressores puseram-se em fuga, tendo ainda a GNR, chamada ao local, selado todos os acessos à vila de Sesimbra.

Operação resulta em várias detenções

A GNR desencadeou de imediato uma operação de fiscalização de viaturas, operação que já estava a ser preparada há alguns dias, e que decorreu entre as duas horas e as 6h30 da madrugada.

Na sequência da operação, foram efectuadas 15 detenções, mas nenhuma relacionada com o homicídio.

Cinco dos detidos são suspeitos de furto de veículos, sendo que um deles, já referenciado por este tipo de crime na zona de Lisboa, se fazia transportar numa viatura de alta cilindrada furtada ou roubada. Numa tentativa de fuga, tentou atropelar dois militares da GNR.

Na mesma operação, a GNR efectuou ainda uma perseguição a uma viatura suspeita, entre a Quinta do Conde e o nó do Fogueteiro, que culminou com a detenção de um indivíduo sem carta de condução e que estava também indiciado pela tentativa de atropelamento de militares da corporação, condução perigosa e posse de estupefacientes.
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