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Plástico. Uma omnipresença "útil" mas poluente no planeta
Está já em todo o lado, em terra, no mar e dentro dos seres vivos. O plástico, uma matéria que revolucionou a indústria e a nossa forma de viver. E muito embora seja passível de ser reciclado, a forma descontrolada de como é manuseado pelas pessoas, contaminou o planeta, mas também os seres humanos.
Foto: Brian Yurasits - Unsplash
Durante dez dias, cerca de 180 países da Nações Unidas vão negociar um acordo global vinculativo, com metas concretas, para reduzir a produção de plástico nos próximos 15 anos, para travar a produção por plásticos e proteger a saúde humana e ambiental.
É uma discussão que já dura há três anos.
Ainda não há consenso, e há quem considere que o rumo das negociações está a ser pouco ambicioso.
"O acordo neste momento tem um âmbito limitado", considera Joana Prata, professora no Instituto Universitário de Ciências da Saúde e investigadora na área dos microplásticos. Sublinhando ser preciso mais ambição, defende que há materiais "que não têm propriamente uma utilidade prática" e que "conseguíamos viver sem eles", como é o caso das purpurinas, dos confetis, da neve artificial e outros plásticos para cosméticos.