Plástico. Uma omnipresença "útil" mas poluente no planeta

Está já em todo o lado, em terra, no mar e dentro dos seres vivos. O plástico, uma matéria que revolucionou a indústria e a nossa forma de viver. E muito embora seja passível de ser reciclado, a forma descontrolada de como é manuseado pelas pessoas, contaminou o planeta, mas também os seres humanos.

Gonçalo Costa Martins - Antena 1 /

Foto: Brian Yurasits - Unsplash

Precisamente para discutir este problema, esta terça-feira, representantes de todo o mundo juntam-se em Genebra, na Suíça, para avaliar uma forma de travar esta causa de poluição.

Durante dez dias, cerca de 180 países da Nações Unidas vão negociar um acordo global vinculativo, com metas concretas, para reduzir a produção de plástico nos próximos 15 anos, para travar a produção por plásticos e proteger a saúde humana e ambiental.

É uma discussão que já dura há três anos.

Ainda não há consenso, e há quem considere que o rumo das negociações está a ser pouco ambicioso.

"O acordo neste momento tem um âmbito limitado", considera Joana Prata, professora no Instituto Universitário de Ciências da Saúde e investigadora na área dos microplásticos. Sublinhando ser preciso mais ambição, defende que há materiais "que não têm propriamente uma utilidade prática" e que "conseguíamos viver sem eles", como é o caso das purpurinas, dos confetis, da neve artificial e outros plásticos para cosméticos.
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