Num esclarecimento em que confirma ter cessado a recomendação para não se tomar banho, o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e do Ordenamento do Território esclarece que o uso daquelas praias foi desaconselhado na sequência de anteriores análises que detetaram "níveis de contaminação microbiológica (E. coli e enterococos) acima dos limites legais impostos".

Tal situação "impunha o desaconselhamento temporário da prática balnear", refere o gabinete de Assunção Cristas, em resposta a pedidos de esclarecimentos feitos pela agência Lusa.

De acordo com os esclarecimentos ministeriais, a contaminação microbiológica foi detetada na sequência de análises efetuadas no âmbito de um programa de monitorização preestabelecido para o período balnear para as praias da área da Administração da Região Hidrográfica do Norte.

O desaconselhamento de banhos "até que o episódio de poluição tivesse terminado", foi efetuado "mediante a afixação nos respetivos painéis de praia dos cartazes `Banho Desaconselhado`, não se tratando portanto de qualquer interdição das mesmas", explica a fonte.

Na sua avaliação, as bactérias detetadas "são comuns e vulgarmente associadas a contaminação fecal e que, tipicamente, atingem números mais elevados na sequência de episódios de grande pluviosidade, o que aconteceu de facto, com grande intensidade, no período anterior ao dia de realização das colheitas".

"Trata-se assim de uma situação que pode ocorrer naturalmente ao longo da época balnear e à qual estamos permanentemente atentos", acrescenta.