Presidente da República afirma que votar "é contribuir para a estabilidade"
Em dia de reflexão, o presidente da República dirigiu-se ao país para lançar um apelo ao voto nas legislativas marcadas para amanhã. Para Marcelo Rebelo de Sousa "votar neste momento é contribuir para a estabilidade".
O chefe de Estado começou por fazer “três reflexões, muito breves e diretas”.
Em primeiro lugar, frisou que o “mundo de 2025, é radicalmente diferente do mundo em 2024”.
“O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós europeus, e para nós portugueses”, frisou numa breve declaração no Palácio de Belém.
A segunda reflexão do chefe de Estado prende-se “com um mundo mais complexo e imprevisível, não participar, não decidir, não votar, faz ainda menos sentido do que nas anteriores eleições”.
“Seria meter a cabeça na areia. Ficar indiferente à gravidade da do instante vivido. Fazer de ausente, quando, como sabemos, o nosso dia a dia, os ausentes acabam mais cedo, ou mais tarde por perder a razão. E limitar-se, como diz o povo, a chorar sobre o leite derramado”, acrescentou.
Em primeiro lugar, frisou que o “mundo de 2025, é radicalmente diferente do mundo em 2024”.
“O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós europeus, e para nós portugueses”, frisou numa breve declaração no Palácio de Belém.
A segunda reflexão do chefe de Estado prende-se “com um mundo mais complexo e imprevisível, não participar, não decidir, não votar, faz ainda menos sentido do que nas anteriores eleições”.
“Seria meter a cabeça na areia. Ficar indiferente à gravidade da do instante vivido. Fazer de ausente, quando, como sabemos, o nosso dia a dia, os ausentes acabam mais cedo, ou mais tarde por perder a razão. E limitar-se, como diz o povo, a chorar sobre o leite derramado”, acrescentou.
Na terceira reflexão Marcelo Rebelo de Sousa afirma que, “votar neste momento é contribuir para a estabilidade no meio de um mundo instável. Poupando soluções longas de governos de gestão. Quando até maio de 2026, não poderá haver, constitucionalmente, novas eleições. E permitindo a previsibilidade sem a qual não cresce a confiança”.
Na habitual mensagem presidencial transmitida em véspera de atos eleitorais, o chefe de Estado afirmou também que votar é "dar vida à liberdade, à igualdade, à solidariedade, à democracia e à paz", assimalando que passaram 50 anos desde as eleições de 1975 para a Assembleia Constituinte "votar amanhã pelo futuro de Portugal”.