Primeiro doutoramento do Politécnico da Guarda é dedicado às Ciências Biomédicas e Biotecnológicas

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) recebeu luz verde para ministrar o seu primeiro doutoramento, dedicado às Ciências Biomédicas e Biotecnológicas, depois de obter a acreditação da A3ES, a agência de avaliação e acreditação do ensino superior em Portugal.

Lusa /

Aprovado na terça-feira, o primeiro doutoramento da instituição vai decorrer na Escola Superior de Saúde da Guarda a partir de 2026.

"É mais um resultado do sucesso da estratégia de política científica definida pelo IPG nos últimos anos", afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico guardense, citado num comunicado enviado à agência Lusa.

O doutoramento em Ciências Biomédicas e Biotecnológicas foi submetido em cooperação com a Universidade de Saragoça, em Espanha, no âmbito da Universitas Montium (UNITA) uma rede europeia formada por 12 instituições de ensino superior de Espanha, França, Itália, Roménia, Suíça, Ucrânia e Portugal, em que o IPG também participa.

A candidatura avançou após a Unidade de Investigação & Desenvolvimento em Biotecnologia, criada de raiz no Politécnico da Guarda, ter sido classificada com "Muito Bom" pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

"Os primeiros doutores na cidade da Guarda vão investigar e produzir conhecimento numa instituição que se distingue por uma grande ligação à sociedade e às necessidades e apostas do tecido empresarial regional e nacional, nos respetivos setores", realça Joaquim Brigas no mesmo documento.  

O presidente do IPG acrescenta que a instituição tem apostado nestes últimos anos "num conjunto de laboratórios bem apetrechados para a investigação, tendo neste período contratado recursos humanos altamente especializados".

"O reconhecimento da capacidade de investigação de elevada qualidade nas estruturas do IPG é um sinal claro da capacidade científica da instituição", considera o responsável.

Segundo Joaquim Brigas, "2025 é um ano de viragem para o Politécnico da Guarda, que afirma de forma muito expressiva o seu papel no panorama nacional da investigação académica".

Este ano, o IPG viu cinco dos seus investigadores integrarem os 2% de cientistas mais citados do mundo, segundo a lista internacional "World`s Top 2% Scientists 2025", elaborada pela Universidade de Stanford (EUA), em colaboração com a Elsevier.

Estes docentes integram "o grupo restrito de investigadores com maior impacto científico a nível global", de acordo com os indicadores de citação da base de dados Scopus, uma das maiores e mais completas plataformas internacionais de indexação de publicações científicas.

 

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