País
"Principal desafio será exército israelita". Três portugueses juntam-se a missão humanitária rumo a Gaza
Há uma delegação portuguesa que vai integrar a próxima iniciativa mundial que tenta chegar à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício partem no dia 31 de agosto do porto espanhol de Barcelona.
Foro: Hatem Khale - Reuters
O objetivo é juntar todas as embarcações, já no mar Mediterrâneo, num esforço coletivo de voluntários de 44 países para entrar no espaço marítimo de Gaza.
Outros barcos foram impedidos no passado de chegar ao território palestiniano, encaminhados para Israel, com as autoridades a afirmarem que os voluntários podem entregar a ajuda humanitária através do país - que tem estado debaixo de críticas internacionais por travar a entrada de comida.
Contactada pela Antena 1, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, remeteu para mais tarde falar sobre a partipação na flotilha humanitária para Gaza, estando previstas declarações às 17h30 na Assembleia da República.
Experiente em missões humanitárias em alto mar, por causa dos refugiados no Mediterrâneo, o ativista Miguel Duarte acredita que "a principal fonte de desafios será certamente o exército israelita".
"O que acontece na maior parte das vezes é que o exército israelita interceta as flotilhas", não deixando ainda assim de sublinhar a "urgência absoluta" da iniciativa.
Miguel Duarte defende na Antena 1 que "quanto mais olhos estiverem sobre nós, menos perigo corremos de um ataque violento por parte das forças israelitas", pelo que "mais pressão haverá sobre os nossos próprios governos" para "não só garantir a nossa proteção pessoal e da ajuda humanitária que vamos levar a Gaza, mas mais profundamente ao povo palestiniano".
Comida e medicamentos fazem parte da ajuda humanitária que vão tentar levar. A atriz Sofia Aparício diz que não consegue ficar indiferente: "O que está a acontecer em Gaza é um genocídio, há crianças a morrer à fome".
Entre deputados e eurodeputados de outros países, ativistas e pessoas mais ou menos conhecidas, está de regresso a ativista sueca Greta Thunberg.
A Global Sumud Flotilha, como é conhecida esta iniciativa, espera demorar cerca de duas semanas a chegar ao território palestiniano, prevendo que isso aconteça em meados de setembro.
Experiente em missões humanitárias em alto mar, por causa dos refugiados no Mediterrâneo, o ativista Miguel Duarte acredita que "a principal fonte de desafios será certamente o exército israelita".
"O que acontece na maior parte das vezes é que o exército israelita interceta as flotilhas", não deixando ainda assim de sublinhar a "urgência absoluta" da iniciativa.
Miguel Duarte defende na Antena 1 que "quanto mais olhos estiverem sobre nós, menos perigo corremos de um ataque violento por parte das forças israelitas", pelo que "mais pressão haverá sobre os nossos próprios governos" para "não só garantir a nossa proteção pessoal e da ajuda humanitária que vamos levar a Gaza, mas mais profundamente ao povo palestiniano".
Comida e medicamentos fazem parte da ajuda humanitária que vão tentar levar. A atriz Sofia Aparício diz que não consegue ficar indiferente: "O que está a acontecer em Gaza é um genocídio, há crianças a morrer à fome".
Entre deputados e eurodeputados de outros países, ativistas e pessoas mais ou menos conhecidas, está de regresso a ativista sueca Greta Thunberg.
A Global Sumud Flotilha, como é conhecida esta iniciativa, espera demorar cerca de duas semanas a chegar ao território palestiniano, prevendo que isso aconteça em meados de setembro.