Foto: António Pedro Santos - Lusa
Mário Nogueira disse, em conferência de imprensa, que a reunião de quinta-feira das organizações sindicais com o Ministério da Educação "ficou muito aquém das já baixas expectativas", dado que faltaram respostas para além dos concursos.
Mário Nogueira disse que o Ministério da Educação apresentou duas modalidades de acordo. Um acordo global que os sindicatos não aceitaram "porque há aspetos dos quais discordamos", e uma segunda modalidade que consistia na assinatura de dez acordos parcelares, um por cada aspeto do acordo global.
Mário Nogueira disse que os sindicatos não aceitarão um "acordo a granel" nem assinariam "acordozinhos", mas sim um acordo global com o qual estiverem de acordo.
Mário Nogueira garantiu, por isso, que a luta dos professores vai continuar e que vão levar até ao fim as greves distritais.
O secretário-geral da Fenprof disse ainda que foi apresentada queixa contra as direções de escolas que convocaram docentes para os serviços mínimos, prejudicando a greve.
Numa conferência de imprensa realizada no Liceu Camões, em Lisboa, as nove organizações sindicais presentes (ASPL, Fenprof, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) assumiram, pela voz do secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que "a luta vai continuar", considerando "estranha" a reunião de quinta-feira no Ministério da Educação.
"Um acordo, a existir, tem de ser global", enfatizou o dirigente sindical, reiterando que o Ministério da Educação não pode obrigar as organizações sindicais a assinar entendimentos sem "um acordo global sobre as questões" e criticando a ideia de se assinarem 10 acordos parcelares. "Um acordo a granel. Estaríamos a assinar `acordozinhos` ou `subacordos` para no final ter um documento global que teria aspetos de que discordamos", resumiu.
"Um acordo, a existir, tem de ser global", enfatizou o dirigente sindical, reiterando que o Ministério da Educação não pode obrigar as organizações sindicais a assinar entendimentos sem "um acordo global sobre as questões" e criticando a ideia de se assinarem 10 acordos parcelares. "Um acordo a granel. Estaríamos a assinar `acordozinhos` ou `subacordos` para no final ter um documento global que teria aspetos de que discordamos", resumiu.