No final das reuniões desta sexta-feira com os sindicatos, o ministro da Educação afirmou que os sindicatos não quiseram uma mesa única negocial e pediu bom senso. Na ausência de um acordo entre Governo e docentes, estes vão manter os protestos que têm deixado muitos alunos sem aulas.
No entanto, o Governo tem de “tomar opções” e a opção foi, “neste momento, centrarmo-nos no combate à precariedade e nas resoluções para os problemas relacionados com a deslocação dos professores”.
“E penso que estamos a dar passos” e a “ter aproximações”, adiantou o ministro.
João Costa explicou que, nas reuniões desta sexta-feira, “houve sindicatos que disseram: ‘nós somos sindicatos pela negociação e pela construção a par de formas de luta tradicionais’; houve sindicatos que afirmaram: ‘nós somos sindicatos que acreditamos na negociação e estamos disponíveis para negociar’; e houve outros sindicatos que disseram: ‘nós vamos continuar com as greves porque nem todas as reivindicações estão a ser cumpridas’”.
O ministro da Educação disse esperar que haja, nas negociações, dois princípios: boa-fé e bom senso. “Do nosso lado tem havido sempre boa-fé negocial e há o bom senso de apresentar propostas concretas, que melhoram a vida dos professores”, declarou.
“Continuamos num processo negocial em que houve o reconhecimento por parte da generalidade dos sindicatos da boa vontade e da boa-fé do Governo na aproximação a várias das suas posições”, adiantou.
João Costa lembrou que o executivo apresentou, esta semana, propostas “centradas na redução das deslocações dos professores, na abertura, sobretudo, de lugares de quadro de escola e não de quadros de zona pedagógica, na fixação preferencial dos professores em escolas concretas e não em zonas de deslocação grandes, no combate à precariedade e na introdução de vinculação de processos de vinculação dinâmica”.
João Costa lembrou que o executivo apresentou, esta semana, propostas “centradas na redução das deslocações dos professores, na abertura, sobretudo, de lugares de quadro de escola e não de quadros de zona pedagógica, na fixação preferencial dos professores em escolas concretas e não em zonas de deslocação grandes, no combate à precariedade e na introdução de vinculação de processos de vinculação dinâmica”.
Os professores iniciaram em dezembro uma greve, tendo como principal reivindicação o fim da ideia de serem os diretores a escolher e contratar os professores para as escolas, mas também outras medidas que se traduzem em acabar com a precariedade, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
As greves foram retomadas no início do segundo período, estando neste momento a decorrer três diferentes greves organizadas por vários sindicados sem data de término.
As greves foram retomadas no início do segundo período, estando neste momento a decorrer três diferentes greves organizadas por vários sindicados sem data de término.
Greves vão continuar
No final das negociações no Ministério da Educação esta sexta-feira, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores afirmou aos jornalistas que foi reafirmado à tutela que o "tempo de serviço não pode ser apagado".
Mário Nogueira sublinhou ainda que o sindicato não aceitou a proposta do Governo para a colocação de docentes nas escolas. As greves distritais, confirmou ainda, vão continuar.
"Fizemos ver ao ministro da Educação por que é que o tempo de serviço não pode ser apagado. Porque as pessoas trabalharam e as pessoas quando trabalham têm de ver esse tempo, pelo menos, contado", afirmou inicialmente Mário Nogueira aos jornalistas.
Questionado sobre a proposta do Ministério para o concurso de professores, o sindicalista disse que era "inaceitável".
"As greves distritais vão continuar", confirmou ainda à porta do Ministério da Educação. "E se as greves têm sido fortíssimas, (...) as greves da próxima semana têm de ter ainda mais força", continuou, acrescentando que a 11 de fevereiro "os professores têm de trazer para a rua a sua insatisfação".
Mário Nogueira afirmou que o ministro "ainda não percebeu" o que se está a passar com os professores.
"Para haver acordo, é preciso o senhor ministro acordar e ele ainda não parou de dormir", declarou.
No final das negociações no Ministério da Educação esta sexta-feira, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores afirmou aos jornalistas que foi reafirmado à tutela que o "tempo de serviço não pode ser apagado".
Mário Nogueira sublinhou ainda que o sindicato não aceitou a proposta do Governo para a colocação de docentes nas escolas. As greves distritais, confirmou ainda, vão continuar.
"Fizemos ver ao ministro da Educação por que é que o tempo de serviço não pode ser apagado. Porque as pessoas trabalharam e as pessoas quando trabalham têm de ver esse tempo, pelo menos, contado", afirmou inicialmente Mário Nogueira aos jornalistas.
Questionado sobre a proposta do Ministério para o concurso de professores, o sindicalista disse que era "inaceitável".
"As greves distritais vão continuar", confirmou ainda à porta do Ministério da Educação. "E se as greves têm sido fortíssimas, (...) as greves da próxima semana têm de ter ainda mais força", continuou, acrescentando que a 11 de fevereiro "os professores têm de trazer para a rua a sua insatisfação".
Mário Nogueira afirmou que o ministro "ainda não percebeu" o que se está a passar com os professores.
"Para haver acordo, é preciso o senhor ministro acordar e ele ainda não parou de dormir", declarou.
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