Proteção Civil emite aviso à população. Estado do tempo vai agravar-se

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê "um agravamento das condições meteorológicas", sobretudo até às seis da manhã de terça-feira. A Proteção Civil alerta a população para a possibilidade de "precipitação persistente, vento e agitação marítima".

RTP /
Pedro Nunes - Reuters

Segundo um comunicado da Autoridade Nacional da Proteção Civil, baseada na informação do IPMA, a partir de segunda-feira de manhã está prevista “precipitação persistente e por vezes forte” nas regiões Norte e Centro, sendo o período mais crítico entre as 21h00 de dia 19 e as 06h00 de dia 20 de dezembro, nos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto.

A mesma fonte alerta para um agravamento do estado do tempo, entre as 00h00 e as 06h00 de terça-feira, em Vila Real, Aveiro e Coimbra, “não sendo de excluir precipitação por vezes forte e persistente nos restantes distritos.

Há ainda “possibilidade de fenómenos convectivos”.
A Proteção Civil vai fazer um briefing às 19h00 deste domingo.

A Proteção Civil adverte para a possibilidade de vento forte a partir do final da tarde deste domingo, principalmente no litoral a norte do cabo Raso e de agitação marítima até à madrugada de terça-feira.

“Em função das condições meteorológicas presentes e previstas”, alerta-se à população para o risco de ocorrência de “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”, e de cheias, “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”, bem como deslizamentos, derrocadas e outros fenómenos, arrastamento de objetos ou desprendimento de estruturas móveis, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública. Alerta ainda para o piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.

A Proteção Civil alerta para as vulnerabilidade de zonas como a bacia do Cávado, bacia do Minho, bacia do Lima, bacia do Ave, bacia do Douro, bacia do Mondego, bacia do Vouga ou nas bacias urbanas (consultar aqui detalhes do aviso).

A ANEPC pede assim que, para minimizar o eventual impacto destes efeitos, a população tome medidas adequadas, como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, evitar as zonas afetadas pelas cheias, fixar estruturas soltas, ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, zonas ribeirinhas.

Pede ainda uma condução defensiva, o não atravessamento de zonas inundadas, não praticar atividades relacionadas com o mar, como a pesca desportiva.

PUB