Protesto pelo clima. Dezenas de ativistas na escola artística António Arroio

Os ativistas do movimento Fim ao Fóssil e da Greve Climática Estudantil estão em protesto junto à escola António Arroio, em Lisboa, com uma mensagem clara: o fim dos combustíveis fósseis até 2030.

Inês Moreira Santos - RTP /
Rodrigo Antunes - Lusa (arquivo)

A mensagem que os alunos da Escola Artística António Arroios não é nova e recordam algumas das medidas que já propuseram ao Governo. Os ativistas justificam o protesto desta quarta-feira, que encerrou a instituição de ensino, com a falta de compromisso do Executivo.

O protesto juntou professores e alunos. Foi aliás entregue uma carta ao Governo, assinada também por docentes.

Ivo Relveiro, professor da escola artística, considerou que se torna "cada vez mais óbvia a necessidade de repensar e de escutar estes alunos".

"Estamos a falar de jovens. O futuro é mais deles do que nosso, neste momento", afirmou à RTP, acrescentando que há "uma série de questões que estão a ser postas de parte", como a questão do consumo fóssil.

Recordando o apagão de abril, Ivo Relveiro considerou que é necessário "repensar as energias alternativas".

"O que eles pedem é para ser ouvidos", disse. "Eles estão, acima de tudo, preocupados com o seu futuro".

Alguns estudantes amarraram-se às grades da escola, esta quarta-feira, durante o protesto.

Esta é uma das escolas envolvidas no protesto que começou na segunda-feira também com o encerramento da Escola Artística António Arroio e que vai continuar ao longo da semana com a promessa de paralisar outras escolas.
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