Em causa estão crimes de extorsão e associação criminosa. A operação visa um grupo criminoso e violento que operava em várias zonas do território nacional, numa investigação que já dura há um ano. Foram detidas quatro pessoas. Entre estas, um agente da PSP.
Outro dos suspeitos já se encontra em prisão preventiva por causa de um outro inquérito pela prática do crime de homicídio na forma tentada. Foi detido em novembro de 2019.
A operação da PSP, denominada "Dupla Face", decorreu em várias zonas do país mas com foco nos distritos de Lisboa, Setúbal e Beja . Em concreto, a ação desenvolveu-se nos Bairros Quinta da Fonte e Quinta do Mocho (Loures), Cova da Moura (Amadora), Bela Vista (Setúbal) e Quinta da Mina (Barreiro).
Foram detidas quatro pessoas, entre elas, um agente da PSP, detido no trabalho. Os arguidos têm idades entre os 31 e 48 anos.
Num comunicado emitido durante a manhã, a PSP divulgava a detenção de dois agentes. Essa informação foi atualizada: apenas um agente foi detido; um outro agente foi constituído arguido. Deverá ainda correr um processo disciplinar na PSP.
Foram realizadas 22 buscas domiciliárias, tendo estado envolvidos cerca de 150 polícias.
Em conferência de imprensa, realizada no final da operação, o comissário Bruno Pereira escusou-se a pormenorizar a forma de atuação deste grupo argumentando estarmos perante uma investigação ainda a decorrer, está em segredo de justiça.
De acordo com a PSP, o grupo dedicava-se a uma série de atividades altamente lucrativas.
Em causa estão crimes de associação criminosa, corrupção, favorecimento pessoal praticado por funcionário, extorsão, coação, detenção de armas proibidas e tráfico de estupefacientes.
A investigação, centralizada no DCIAP, ainda decorre.
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